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Educação/Vestibular
Quinta - 19 de Janeiro de 2006 às 13:58

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O secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Nelson Maculan, ministrou hoje (19) de manhã aula inaugural para os alunos calouros do segundo período letivo de 2005 da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), no auditório da Pós-graduação da Faculdade de Administração, Economia e Ciências Contábeis (FAECC). Em debate, a ´´Democratização da universidade, acesso e inclusão´´. O tema foi trabalhado também pela professora doutora Michèle Sato, do Instituto de Educação da UFMT.

Antes do início da aula do conferencista convidado, a pró-reitora de Vivência Acadêmica e Social (Provivas), Marilda Matsubara, deu as boas-vindas aos novos alunos e apresentou o reitorado da UFMT. O vice-reitor no exercício da reitoria, Elias Alves de Andrade, fez um breve retrospecto dos 35 anos de fundação da UFMT e do projeto de expansão com a implementação do campus de Sinop e consolidação dos campi de Rondonópolis e Médio Araguaia. Neste ano, 11 novos cursos começam a funcionar, com ingresso de 500 novos alunos no mês de agosto. ´´Esse momento é histórico e reforça a alma de persistência da UFMT, nascida da luta da população cuiabana´´, frisou.

O secretário Nelson Maculan reconheceu os problemas enfrentados pelo ensino superior no país, mas que ´´esse governo tem conseguido avanços, mesmo com as dificuldades´´. Defendeu o ProUni como um mecanismo para atender a demanda reprimida para o ingresso de novos alunos nas universidades brasileiras. Admitiu que o ProUni não é a solução, mas uma medida paliativa.

Nelson Maculan falou também do programa de Expansão do governo federal com investimentos de aproximadamente R$ 600 mil para criação de dez novas universidades e 42 campi. Falou ainda dos esforços para mudar o cenário atual e da visão de universidade, inclusive, dentro do próprio governo.



O secretário da Educação Superior defendeu a pesquisa, observando que ´´não existe pesquisa sem dinheiro público´´. Considerou importante o papel e a atuação dos movimentos dos docentes e dos estudantes para a democracia. Disse acreditar na educação pública, gratuita e de qualidade. Reconheceu ainda a necessidade de a educação pública federal melhorar. Destacou a importância de levar o ensino superior público para o interior dos Estados e do país.

O coordenador do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Ronei de Pádua, considerou 2006 um ano especial para a universidade e para o movimento estudantil, quando a entidade ´´completa 25 anos de fundação e de lutas principalmente contra a ameaça de privatização das universidades´´.

Os presidentes dos Sindicatos dos Trabalhadores (Sintuf), Paulo Silva Ribeiro, e dos Docentes (Adufmat), Carlos Alberto Eilert, também deram as boas-vindas aos calouros. Carlos Eilert falou sobre o movimento grevista dos professores e criticou a política do governo federal.





Fonte: 24 Horas News

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