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Nacional
Terça - 03 de Janeiro de 2006 às 19:07

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A Skymaster negou através de nota divulgada à imprensa nesta terça-feira que os saques feitos pelos funcionários da empresa que depuseram hoje à CPI dos Correios não têm ligação com pagamento de propina. Os funcionários, segundo a nota, fizeram os saques legalmente, "como qualquer empresa ou mesmo pessoa física faz". A empresa também afirma que Paulo Roberto de Vasconcelos Gonçalves, que trabalhou na Skymaster em 2004 é um "falsificador", que foi demitido por falsificação de documento e descumprimento de obrigações. Paulo Roberto, que se identificou como engenheiro de vôo, entrou em contato com a CPI para dizer que um dos depoentes (Éder Jouber Ribeiro Cabo Verde ) mentiu ao dizer que não o conhecia. Com isso, o sub-relator da CPI, José Eduardo Cardozo (PT-SP), disse que apresentaria requerimento propondo abertura de inquérito policial para apuração de crime de falso testemunho.



Confira a íntegra da nota:

A Skymaster vem sendo seriamente prejudicada pelas acusações - que comprovará na Justiça serem infundadas - que lhe vêm sendo imputadas pela CPMI dos Correios. Protegidos pela imunidade parlamentar, têm sido trazidos a público, como se fossem ilegais, fatos absolutamente comuns no cotidiano de qualquer empresa, nacional ou internacional. É tal a veemência e teatralidade, tal a sanha acusatória, que acabou se criando uma corrente contrária à Skymaster, mudando inclusive o foco das investigações e apenas inferindo em assuntos próprios da empresa privada.

Hoje, 3, a situação chegou ao limite da crueldade com a verdadeira inquisição feita a dois funcionários da empresa, gente simples e cumpridora de suas tarefas. É estarrecedor que a CPMI, que deveria estar realmente se preocupando em investigar as denúncias de corrupção, a CPMI, em que o povo brasileiro deposita sua confiança, esteja se deixando abastecer de mentiras e informações e insinuações vindas do Sr. Paulo Roberto de Vasconcelos Gonçalves, que há anos luta com a Skymaster na Justiça.

Parente de acionistas e diretores da Skymaster, inconformado com sua demissão por falsificação de documento e descumprimento de obrigações, esse senhor abriu processo trabalhista e, aproveitando-se do atual clima político, fez uma série de denúncias oportunistas. Como não conseguiu êxito, está agora buscando outras formas de se vingar. A questão trabalhista está sendo julgada no foro adequado, a Justiça do Trabalho. Estando sub judice, não é cabível discuti-la em público. As denúncias merecerão resposta judicial, no momento oportuno.

Mas incriminar os humildes funcionários que depuseram na CPI, dizendo que estes o conheceriam como "engenheiro de vôo" beira a insanidade. Afirmamos que o Sr. Paulo jamais teve a qualificação necessária para esse cargo, que requer curso superior, e que realmente os funcionários não o conheciam. Clamar pela prisão dos funcionários atendendo afirmações de um falsificador é imperdoável, principalmente vindo da parte de parlamentares sérios. Mas, se durante a atípica sessão de hoje, onde muitos apareceram para "mostrar serviço", alguns parlamentares chegaram até a questionar a validade das decisões do Supremo Tribunal Federal, STF! - tudo é possível.

Enfim, para restabelecer a verdade de pelo menos alguns fatos:

1. A Skymaster reafirma que todos os aviões que opera são de empresas com as quais mantém contrato de leasing, de forma absolutamente transparente, e com documentos e pagamentos monitorados pelos órgãos oficiais brasileiros, da aviação e da ordem econômica.

2. Não há qualquer irregularidade no fato de esses dois funcionários, como afirmaram e reafirmaram hoje, terem sido os sacadores das quantias reportadas. Fizeram-no legalmente, como qualquer empresa ou mesmo pessoa física faz. Quem pode não entender essa operação?

3. A empresa continua à disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários, relacionados a detalhes da operação, comuns a qualquer companhia aérea, mas pouco compreensíveis para leigos, inclusive com relação aos altos valores operados.





Fonte: terra

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