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Politica Brasil
Terça - 06 de Dezembro de 2005 às 08:04
Por: Marcos Lemos

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A verticalização volta à pauta de votação na Câmara Federal hoje e pode ser derrubada ou mantida, dependendo do entendimento dos maiores partidos. Para o governador Blairo Maggi (PPS), o ideal seria o fim da verticalização, que abriria perspectiva para ele se coligar com qualquer partido que tenha afinidade, como aconteceu em 2002, quando o PFL e o PP apoiaram sua candidatura.

O deputado Pedro Henry (PP) não demonstra interesse no fim da verticalização para não ter que disputar a indicação na chapa liderada por Blairo Maggi para a única vaga de senador. Já para o PFL o ideal seria o fim do instituto, para acalmar as várias correntes políticas da agremiação e para caminhar juntamente com o PPS por mais uma eleição. Com o fim da verticalização, a candidatura ao Senado da República do ex-governador Jaime Campos ganharia mais força. “Sou candidato em qualquer hipótese, com ou sem verticalização”, disse Jaime Campos, argumentando que o PFL somente decide seu destino político eleitoral após a definição das regras.

Pedro Henry (PP), que almoçou ontem com o governador Blairo Maggi, assegura que não existe clima para a mudança na verticalização, pois o instituto pouco lhe atrapalharia, pois sem ter candidato à Presidência ou à vice-presidência da República não existiria impedimento no seu pleito de candidato a senador.

O líder do PFL na Assembléia Legislativa, deputado Dilceu Dal’Bosco, explicou que o partido está pronto para as eleições e reafirmou a intenção de um entendimento com o governador Blairo Maggi. “Mas se isso não for possível, teremos candidato do mesmo jeito, pelo menos para o Senado já está definido, é Jaime Campos”, explica ele, falando que o partido optou pela candidatura majoritária ao Senado da República.

Por outro lado, o deputado Chico Daltro, presidente do PP e candidato a deputado federal, ressalta que a chapa do seu partido está montada, com um candidato ao Senado da República, o deputado Pedro Henry, cinco candidatos a federal e 20 candidatos à vaga na Assembléia Legislativa. “Estamos pronto para o embate político”, frisa ele, não admitindo, no entanto, a hipótese de disputa interna, como querem alguns membros do PPS, que defende o lançamento de várias candidaturas ao Senado.




Fonte: Diário de Cuiabá

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