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Educação/Vestibular
Quinta - 20 de Dezembro de 2012 às 01:25
Por: Carolina Martins

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou, nesta quarta-feira (19),uma recomposição da taxa de IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) para carros de motor 1.0.

A partir de janeiro, o imposto que hoje está zerado, vai passar para 2%. Em março, a taxa sobe um pouco mais, para 3,5% e em julho atinge 7%, o valor cobrado normalmente.

A taxa para carros flex de motor mais potente, até 2.0, também vai subir. Atualmente, o IPI para esse tipo de automóvel está em 5,5%. Em  janeiro, o governo vai passar a cobrar 7%. Em abril o IPI sobe para 9% até atingir a alíquota normal de 11%, em julho.

Com isso, o preço dos carros deve subir para o consumidor. As montadoras haviam anunciado que não vão conseguir segurar o aumento do imposto e por isso os automóveis devem ficar mais caros em 2013.

 No entanto, o ministro Guido Mantega acredita que o setor está bastante aquecido é por isso vai conseguir arcar com o aumento dos impostos.

— Houve uma boa recuperação do mercado nesse segundo semestre, então nós acreditamos que o mercado de automóveis vem com impulso para o próximo ano.

O IPI para utilitários de carros também vai sofrer uma recomposição gradual. A alíquota normal é de 8%. Com o desconto, o governo está cobrando 1% mas, a partir de janeiro ela passa para 2%.

Somente os caminhões permanecerão com a alíquota de IPI zerada permanentemente. O governo decidiu extinguir o imposto da produção por considerar que os veículos são considerados bens de capital, ou seja, são utilizados para produzir outros bens e serviços.

Linha branca e móveis

A linha branca também vai sofrer com a recomposição do IPI. O imposto de fogões e tanquinhos, que estão zeradas, vai passar a ser de 2% em fevereiro. A partir de julho, a taxa do tributo para o fogão volta a ser de 4% e o do tanquinho passa para 10%.

No entanto, as máquinas de lavar permanecem com a redução do imposto. A taxa normal do IPI é de 20%, mas com o desconto está sendo cobrado a metade, 10%. Essa taxa deve permanecer por tempo indeterminado.

Os móveis também devem ficar mais caros a partir de fevereiro. Desde que a redução do IPI entrou em vigor, a alíquota para sofás e estantes passou de 5% para zero. No ano que vem, a taxa passa para 2,5% e em julho volta a ser cobrado o tributo integral.






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