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Educação/Vestibular
Segunda - 21 de Novembro de 2005 às 14:38
Por: Nunes Maciel

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Em uma iniciativa inédita na região Centro-Oeste, a direção da Apae (Associação de Pais e Amigos de Excepcionais), de Cuiabá, decidiu adotar o jiu-jitsu como atividade esportiva para o próximo ano letivo. A parceria, fechada há uma semana, entre a Federação Mato-grossense de Jiu-Jitsu e a direção da Apae/Cuiabá pode envolver até 150 excepcionais que devem começar a praticar o esporte a partir de fevereiro.

Ao justificar sua preferência pelo jiu-jitsu, a presidente da Apae/Cuiabá, Dra. Alda Elizabeth argumentou que conhece bem a modalidade e vê a prática como esperança de melhoria de qualidade de vida aos deficientes. “Estamos introduzindo o jiu-jitsu na grade curricular, dentro das atividades de educação física. Este esporte já está incluído no projeto pedagógico para 2006 e pretendo que venha para ficar”, disse Alda, apostando no jiu-jitsu como uma forma de inclusão social com ótimas chances de alcançar sucesso.

“Conheço o jiu-jitsu e conheço o perfil do Chicão (presidente da federação) e estou ciente dos benefícios que a prática de um esporte como este pode trazer para os alunos, tanto na questão disciplinar, como para a cabeça deles”.

A mesma opinião tem a diretoria da escola Maria Pedrossian, que funciona, na Apae, Eliane Fabrini Ribeiro. Ela aplaudiu a iniciativa, confiante de que “através do jiu-jitsu, os alunos irão desenvolver habilidades. É incontestável o benefício que o esporte pode fazer pela integração e inserção deles na comunidade”.

Satisfeito com a adesão do jiu-jitsu na Apae, o presidente de honra da Federação Mato-grossense de Jiu-jitsu, Francisco Fernandes, o ‘Chicão’ disse que a entidade já está preparada para assumir o projeto em Mato Grosso. Chicão lembrou que no Rio de Janeiro e em São Paulo, a Apae adotou as artes marciais como disciplina e vem tendo ótimos resultados. Segundo Chicão, já existe uma equipe apta para iniciar os trabalhos, em fevereiro do próximo ano, envolvendo alunos de 4 a 40 anos.

No entanto, ainda há uma carência. “Trata-se de um projeto maravilhoso e inovador. A Federação e a Apae estão prontas para fazer sua parte. Mas, ainda dependemos de patrocínio para aquisição de tatames e quimonos para os alunos”, disse Chicão, fazendo apelo às autoridades públicas do Estado e aos empresários da Capital. “É só o que está faltando para darmos início a um programa que, sem dúvida, vai mudar a vida destes deficientes e promover sua inclusão na sociedade”, complementou.

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Fonte: Editoria de Esportes

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