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Educação/Vestibular
Quarta - 16 de Novembro de 2005 às 07:42

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Washington - O número de estudantes universitários latino-americanos nos Estados Unidos diminuiu em 2,7% no ano acadêmico 2004-2005 em comparação com 2003-2004, de acordo com um estudo de um grupo privado elaborado com o apoio do Departamento de Estado e divulgado nesta segunda-feira.

Entre as cifras mais expressivas, o número de estudantes da República Dominicana registrou a maior queda, com 13%, seguido do Paraguai, com 11,1%, Argentina, 7,7%, Equador, 7,2%, e Brasil 7,1%, segundo o relatório anual do Instituto de Educação Internacional.

O Chile, por outro lado, aparece como grande exceção à tendência, já que o número de estudantes daquele país aumentou em 104%, passando de 1.612 a 3.290 no mesmo período.

O estudo, intitulado Open Doors 2005, continua confirmando a tendência de queda na quantidade de estudantes estrangeiros nos EUA desde os atentados terroristas de 2001: em 2004-2005 foi de 565.039, 1% menor em relação ao ano acadêmico anterior.

Segundo o estudo, a leve diminuição se deve a vários fatores, entre eles a dificuldade para obter vistos de estudantes, especialmente nas áreas científica e tecnológica, assim como custos maiores de alojamento e um recrutamento mais agressivo por parte de outras nações de língua inglesa.

De todos os países latino-americanos, os que têm atualmente maior população de estudantes nos EUA são México (com 13.063), Colômbia (7334), Brasil (7.244), Venezuela (5.279), Peru (3.361) e Equador (2.177).

A Universidade Southern California mantém o posto de instituição de ensino superior com o maior número de estudantes estrangeiros, com 6.846, seguida da Universidade de Illinois (5.560), Universidade do Texas em Austin (5.333), Universidade de Colúmbia (5.278) e Universidade de Nova York (5.140).

As áreas de estudo mais procuradas são administração e negócios (18% do total), Engenharia (16,5%) e Matemática e Ciências da Computação (9%).

No ano acadêmico 2004-2005, os estudantes estrangeiros contribuíram com a economia americana com US$ 13,3 bilhões em estadia e gastos pessoais, 65% dos quais provenientes de fundos enviados aos estudantes por seus familiares.





Fonte: AE-AP

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