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Educação/Vestibular
Quarta - 01 de Junho de 2005 às 09:52

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Movimentos sociais criticaram ontem a nova versão do projeto de reforma universitária do Ministério da Educação (MEC). Eles exigem a volta do modelo de cotas presente no documento inicial.

Na nova proposta, apresentada anteontem, as universidades federais ganham um prazo de dez anos para atingir a meta de preencher 50% das suas vagas com alunos do ensino médio público.

Além disso, o MEC retirou de sua proposta as partes que coincidiam com um projeto de lei que tramita no Congresso Nacional, que também prevê as cotas. O ministério quer que sua reforma complemente esse projeto.

Outra mudança foi a possibilidade de cada instituição escolher seu mecanismo para atingir a meta. Na versão anterior, as universidades deveriam reservar as vagas.

"Ficamos desamparados", disse o coordenador da ONG Educafro (Educação e Cidadania de Afrobrasileiros e Carentes), frei David Santos. Para ele, antes havia duas frentes para a inclusão social -o projeto de lei e a reforma universitária. "Agora, só temos uma."

O coordenador do MSU (Movimento dos Sem Universidade), Sérgio Custódio, atacou o tempo dado às universidades. "Não podemos esperar mais dez anos." Outro lado

Ronaldo Motta, da comissão que elaborou a proposta de reforma universitária, disse que o documento do MEC deverá complementar o projeto que está no Congresso. Um dos exemplos é o prazo dado para as universidades. "A mudança não pode ser brusca."

O presidente da Andifes (associação que representa as federais), Oswaldo Baptista Duarte Filho, elogiou o prazo e a liberdade para cada universidade escolher sua forma de inclusão. "Houve respeito com as instituições."

A UFPR (federal do Paraná) destinou 40% de suas vagas para as cotas neste ano. Seu reitor, Carlos Augusto Moreira Jr, considerou "um avanço" o governo deixar que as instituições adotem regras próprias para chegar à meta.





Fonte: 24 Horas News

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