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Cidades/Geral
Domingo - 22 de Maio de 2005 às 14:04

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"Se tirarem a gente, vão ter que tirar todo mundo". É o que dizem, em tom de ameaça, as 72 famílias instaladas na Área de Proteção Permanente (APP) no bairro Renascer.

"Somos os mais pobres do bairro. Não temos para onde ir. Nossos filhos estudam aqui próximo. Por que não tiraram quando a gente entrou? Agora, cinco anos depois, fazer isso? Não concordo. Nós somos os verdadeiros posseiros, que precisam. Não podemos ficar na rua com nossos filhos", discursa a dona de casa Eraildes Nazaré da Silva, 31.

Uma das vizinhas dela, Marcilene Lemes, 36, casada, três filhos, mostra um documento, de algum órgão - o papel não diz qual é -autorizando a construção das casas. "Disseram que aqui é área de nascente. É nada. Isso é cano estourado", defende.

Esta história não faz sentido para o diretor de Meio Ambiente, Abel Nascimento. "Uma coisa é falar; outra é constatar in loco".

Quando conversou com a reportagem, Nascimento se dirigia à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para requisitar que uma equipe técnica faça nova avaliação na área. (KW)




Fonte: A Gazeta

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