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Saúde
Quarta - 11 de Maio de 2005 às 19:20
Por: Irene Lôbo

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Brasília - As pessoas que receberam transfusão de sangue antes de 1993 devem fazer o teste diagnóstico das hepatites B e C, pois podem estar contaminadas com o vírus. O alerta faz parte de uma campanha publicitária sobre hepatites virais, lançada nesta quarta-feira (11) em Brasília. Até o dia 24 de maio, o teste de diagnóstico estará disponível nos 250 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) de todo o país. "O objetivo principal dessa campanha é a prevenção das hepatites virais, em especial as hepatites B e C", afirma o diretor de Vigilância Epidemiológica da SVS, Expedito Luna.

As hepatites B e C são infecções no fígado causadas por vírus, transmitidas pelo sangue, embora a hepatite B também seja sexualmente transmissível. A infecção ocorre principalmente pelo compartilhamento de agulhas e seringas. Para quem freqüenta salões de beleza ou pretende fazer tatuagem ou aplicar piercing, a orientação do Ministério da Saúde é exigir material descartável ou esterilizado. Nas relações sexuais, a recomendação é usar a camisinha sempre.

As hepatites B e C são consideradas doenças silenciosas, pois os sintomas nem sempre aparecem. Os mais comuns, quando surgem, são cansaço, tontura, enjôo, febre, dor na região do fígado (que fica do lado direito, abaixo das costelas), pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

Não há vacina contra a hepatite C, apenas para os tipos A e B. A vacina contra o tipo A está disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) e é indicada somente para os portadores dos outros tipos de hepatite. No caso da hepatite B, a prevenção é feita com três doses da vacina, aplicadas ao nascer, no final do primeiro mês de vida e aos seis meses de idade. A vacina também está disponível nos postos de saúde para pessoas de um a 19 anos, e para o chamado grupo de risco, que inclui os imunodeprimidos, os profissionais da área de saúde e os profissionais do sexo, usuários de drogas, hemofílicos e pacientes que fazem hemodiálise.

O investimento total na campanha foi de R$ 1 milhão. Foram confeccionados cartazes, folhetos e materiais para rádio e televisão. O material será veiculado em mais de mil emissoras de rádio, entre as comunitárias e as educativas. Todo o material da campanha está disponível para reprodução no endereço www.saude.gov.br/svs.





Fonte: Agência Brasil

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