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Economia
Segunda - 09 de Maio de 2005 às 07:00

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Brasília - Funcionários dos países árabes e da América do Sul ratificaram neste domingo a parte econômica de uma cúpula que pretende ser um primeiro passo para abrir novas fronteiras comerciais, segundo porta-vozes oficiais. Nesta primeira cúpula, que reúne 34 países e que na terça-feira e quarta-feira colocará juntos chefes de Estado e de governo, além de ministros de Relações Exteriores, será assinada uma declaração formal que apresentará o interesse comercial comum.

Os países do Mercosul e do Conselho de Cooperação do Golfo (Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Omã) assinarão um acordo que estabelecerá as bases para um tratado de livre comércio. Segundo o diretor de Promoção Comercial da Chancelaria brasileira, Mario Vilalva, os negócios são o ponto central deste encontro.

Segundo Vilalva, nos próximos meses começarão a ser negociados acordos comerciais para reduzir os impostos de tarifas da alfândega de um universo de produtos ainda não determinados. "Nosso interesse é expandir o comércio até entre 14 e 15 bilhões de dólares em dois anos", disse Vilalva.

Essa é só uma das metas. A outra é atrair capitais árabes ansiosos por novos parceiros e para investir em infra-estrutura, turismo e energia na América do Sul, acrescentou. Para o embaixador do Kuwait no Brasil, Hamood Youssef Al-Roudhan, trata-se de consolidar "a tendência de intercâmbio comercial entre ambas organizações".

Até agora, dentro do Mercosul esse comércio crescente é liderado amplamente pelo Brasil, que tem um intercâmbio superior a 8 bilhões de dólares com a Liga Árabe. O acordo previsto estabelecerá as bases para um tratado de livre comércio que, para as autoridades do Brasil, representa "a abertura de um novo espaço de intercâmbio".

O Mercosul mantém negociações similares em diferentes graus de avanço com Índia, África do Sul, Coréia do Sul, Egito e Marrocos. Segundo disseram à EFE fontes diplomáticas egípcias, o Egito tentará avançar ao máximo na negociação final do acordo durante a cúpula de Brasília.




Fonte: EFE

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