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Internacional
Quinta - 05 de Maio de 2005 às 11:55

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Duas bombas de fabricação caseira explodiram sem deixar feridos na madrugada desta quinta-feira, dia das eleições gerais no Reino Unido, do lado de fora do prédio onde fica o consulado britânico em Nova York.

As autoridades americanas ainda não sabem quem provocou a explosão.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, e o chefe da Polícia, Raymond Kelly, disseram em entrevista coletiva que a explosão foi causada por duas bombas de fabricação caseira.

Bloomberg afirmou que não haviam sido recebidas ameaças antes da explosão, disse que a cidade está tranqüila, e recomendou que os nova-iorquinos continuem suas vidas normalmente.

A polícia abriu uma investigação para descobrir a autoria do ataque, ocorrido no dia das eleições no Reino Unido. A explosão aconteceu às 03.35 horas (04.35 de Brasília) na calçada em frente ao edifício onde ficam o consulado e outros escritórios, na Terceira Avenida, entre as ruas 51 e 52, em Manhattan, e foi ouvida em uma delegacia próxima, disse o prefeito.

Ainda não se sabe se houve uma ou duas detonações, mas Kelly explicou que havia duas bombas "improvisadas", fabricadas com granadas de brinquedo recheadas com algum produto, possivelmente pólvora, e, talvez, ligadas por um único pavio.

As bombas, que segundo Kelly não tinham temporizador, estavam dentro de um dos canteiros de cimento que enfeitam o exterior do prédio e também servem para protegê-lo.

A detonação fez com que pedaços do canteiro voassem pelos ares, danificando a porta principal, janelas e carros estacionados nas proximidades. Kelly informou que a polícia e especialistas em explosivos fizeram buscas para descobrir se havia alguma outra bomba na área, mas não encontraram nada. O prefeito reconheceu que os motivos da ação são desconhecidos, e disse que está sendo feita uma investigação para descobrir se as câmaras de vídeo instaladas no edifício do consulado e em outros prédios próximos captaram imagens de quem colocou as bombas.

O chefe da polícia reconheceu que a explosão foi forte o bastante para deixar vítimas, mas ninguém estava no local no momento da detonação.

Ainda não se foram encontradas testemunhas que tenham visto algo suspeito, mas a polícia interroga hoje os porteiros e empregados dos prédios próximos.

"Até este momento ninguém assumiu a autoria. Não houve ligações dizendo o porquê da ação, quem era o alvo; e desconhecemos a motivação. Estamos investigando. Mas não há razões para concluir que alguém em particular no edifício era o alvo", disse Bloomberg.





Fonte: EFE

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