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Educação/Vestibular
Quinta - 14 de Abril de 2005 às 10:23

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O Programa de Educação Profissional no Campo (Eprocampo) irá destinar R$ 2 milhões para 17 escolas agrícolas selecionadas em todo o estado.

As necessidades de cada escola e como o recurso será investido foram alguns dos assuntos discutido ontem, durante uma reunião com representantes das escolas selecionadas, o presidente do Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ceprotec), Luis Fernando Caldart, e a secretária de Estado de Ciência e Tecnologia, Flávia Nogueira.

Mato Grosso conta atualmente com 32 escolas agrícolas, das quais 17 estão em funcionamento. As selecionadas para o Eprocampo deverão montar projetos especificando quais as reais necessidades da escola em termos de maquinário, com custo de até R$ 200 mil. Projetos

A escola Tancredo de Almeida Neves atende 116 alunos. A diretora Luzia Couto quer investir na mecanização, adquirindo uma despolpadeira para a retirada da polpa das frutas. Outro projeto é comprar uma ordenhadeira, com a qual a escola poderá dinamizar a retirada de leite das oito cabeças de gado que possui. Tornar-se um pólo de inseminação artificial é o projeto da escola municipal rural produtiva Ranchão, do município de Nova Mutum. Segundo a diretora, Marizete Luchtemberg, a procura pela inseminação é muito grande no município.

Com a verba do Eprocampo, a idéia é melhorar a estrutura na qual os alunos do curso de técnico agropecuário já realizam a inseminação artificial e atendem aos produtores locais. "Para o pequeno produtor é muito caro trazer um inseminador, pagar e adquirir o sêmen; por isso queremos prestar esse serviço", disse ela.

A escola, que atende a 654 alunos, também pretende investir em produtos orgânicos, em parceria com alunos que vivem em assentamentos rurais, e em segurança no trabalho, solicitando cursos para conscientizar os trabalhadores sobre os acidentes no trabalho.



Situação De acordo com o presidente do Ceprotec, Luis Fernando Caldart, a maioria das prefeituras onde se localizam as escolas não estão com o cadastro em dia na Secretaria de Planejamento (Seplan), requisito necessário para que se firme o convênio com a escola. Essa providência terá que ser tomada pelas prefeituras, o que deve ser concluído até julho.

Eprocampo Além da reestruturação física das escolas, o Eprocampo também prevê a realização de cursos profissionalizantes, que serão ministrados pelo Ceprotec, pelas secretarias de Estado de Emprego, Trabalho e Cidadania (Setec) e de Desenvolvimento Rural (Seder).

Caldart destacou que as escolas não receberão dinheiro e sim os materiais e a reforma do prédio. "Caso seja necessário algum tipo de capacitação para se lidar com um equipamento novo, por exemplo, nós podemos oferecer por meio da Seduc ou da Setec".




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