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Tecnologia
Domingo - 03 de Abril de 2005 às 12:23
Por: João Magalhães

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Antes do fechamento das portas de bronze, do tocar dos sinos e do cerrar das persianas, sinais tradicionais da morte de um Papa, chegou aos jornalistas credenciados no Vaticano um e-mail anunciando o falecimento de João Paulo II.

São Paulo - Não foi o fechamento das portas de bronzes, nem o tocar dos sinos, nem as persianas cerradas, nem músicas sombrias, como ocorre há séculos, que primeiro anunciaram a morte do Papa João Paulo II. Foi um e-mail enviado no sábado pela Assessoria de Imprensa do Vaticano aos jornalistas que cobrem o dia-dia-dia do Papa.

”O Santo Padre morreu às 9:37 p.m. em seu apartamento particular. Todos os procedimentos previstos na Apostolic Constitution de 22 de fevereiro de 1996, serão executados”, dizia a mensagem.

O uso da tecnologia é visto pelos analistas como um sinal de que a Igreja Católica saiu de vez de sua clausura para viver no moderno mundo da aldeia global, como, aliás, queria o próprio João Paulo II. Em recente Carta Apostólica, ele se referia à Internet como “uma das coisas maravilhosas que Deus colocou à nossa disposição para descobrir, usar e dar a conhecer”.

E-mails e torpedos de celulares estão sendo também o principal veículo de comunicação entre povos de todo o mundo para falar sobre a morte de João Paulo II. Os italianos trocam mensagens convidando uns aos outros a ir à praça São Pedro para dar seu último adeus ao sumo pontífice.




Fonte: Agência Estado

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