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Saúde
Sexta - 01 de Abril de 2005 às 15:00
Por: Thaís Brianezi

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Manaus - A Faculdade de Mecina da Universidade de São Paulo está desenvolvendo, em parceria com o Ministério da Saúde e a Organização Panamericana de Saúde (OPAS), um projeto-piloto para validar o diagnóstico à distância da hanseníase. O Telehanseníase, também chamado de Telemedhansen, foi lançado em Manaus durante a 1ª Jornada de Telemedicina da Amazônia, que termina hoje (1). "A idéia é criar um ambulatório virtual, ou cyberambulatório, que reúna informações teóricas sobre o diagnóstico e o tratamento da hanseníase, além de dados epidemiológicos e histórico de casos mais complexos", explica Maria Ângela Bioconcini Trindade, professora doutora de Dermatologia da USP.

Participarão do projeto oito unidades de atendimento básico de saúde da periferia do município de São Paulo. Os médicos enviarão ao Hospital das Clínicas (HC), pela internet, a ficha do paciente com suspeita de hanseníase e as fotos das manchas presentes na pele dele. O material será recebido e avaliado por médicos residentes, antes de ser repassado para o médico coordenador, que emitirá o diágnóstico à distância (conhecido como segunda opinião). "As unidades de saúde serão escolhidas no próximo dia 6 de abril, em uma reunião da coordenação do projeto. O treinamento dos residentes em Dermatologia do HC também começará na próxima semana e terá duração de 12 horas", diz Maria Ângela.

Ela informa ainda que a avaliação do projeto-piloto e a publicação dos seus resultados serão feitas após o atendimento de 100 casos, o que deve ocorrer até outubro. A proposta é implantar o Telehanseníase na Amazônia Legal, em parceria com o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e o Conselho Federal de Medicina (CFM). O Sipam possui 800 terminais de usuários remotos em toda a Amazônia Legal – pontos conectados entre si via satélite para comunicação por telefone e internet.





Fonte: Agencia Brasil

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