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Saúde
Sábado - 26 de Março de 2005 às 15:30

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Autoridades em Pequim afirmaram que 360 milhões de chineses na zona rural estão bebendo água poluída.

O governo admite também que mais de 70% dos rios e lagos do país estão contaminados.

A notícia é mais um sinal de que o governo do Partido Comunista enfrenta dificuldades para encontrar um equilíbrio entre o acelerado desenvolvimento econômico e o impacto ambiental.

Os canais chineses estão desaparecendo. As águas dos rios se escurecem com dejetos industriais e esgoto sem tratamento.

O total de pessoas ameaçadas pela água que consomem representa um terço da população das áreas rurais.

Arsênico

O diário oficial China Daily afirma que 2 milhões de pessoas já contraíram doenças, entre elas câncer, provocadas pela alta concentração de arsênico na água.

A situação também é complicada nas cidades. Nelas, a principal fonte de água são os lençóis subterrâneos.

Uma pesquisa recente, porém, mostrou que 95% das amostras analisadas estavam poluídas, algumas delas com esgoto.

Um funcionário da organização governamental responsável pela preservação ambiental disse abertamente que a crise é resultado de políticas equivocadas e má administração pública.

As autoridades encarregadas de limpar a poluição resultante de décadas de crescimento econômico enfrentam agora a oposição de indústrias poluidoras e governos locais.

A atual liderança do Partido Comunista em Pequim já enfatizou a necessidade de preservar o meio ambiente no país, mas os últimos dados sobre poluição da água revelam o tamanho dos estragos até agora.




Fonte: BBC Brasil

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