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Sexta - 18 de Março de 2005 às 09:47

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O juiz Adilson Polegatto, da 13ª Vara Criminal, já marcou a data em que vai interrogar o pistoleiro e ex-PM Hércules Araújo Agostinho e o comparsa dele, o ex-soldado Célio Alves. Ambos foram denunciados, junto com João Arcanjo Ribeiro (mandante), pela execução do empresário Mauro Sérgio Manhoso, com nove tiros de pistola, dia 9 de outubro de 2000, em frente à Assembléia Legislativa. Os interrogatórios estão previstos para 11 de junho. Já quanto ao Arcanjo, a princípio, como ele está preso no Uruguai, seria necessário enviar uma carta rogatória (juiz daqui redige perguntar e juiz do Uruguai interroga o réu). No entanto, há uma previsão de que, daqui a 3 meses, ele já tenha sido extraditado para o Brasil e já esteja em Mato Grosso. Neste caso, a carta rogatória fica dispensada.

A denúncia, feita pelos promotores Flávio Fachone, Mauro Zaque e Elisamara Vodonós, destaca que Manhoso estava montando uma "raspadinha", espécie de loteria, em Cuiabá, e que Arcanjo teria ficado irritado com ele e entendido que Manhoso seria uma ameaça ao seu território dominado e clandestino dos jogos.

No dia do crime, Hércules pilotou a moto e, no carona, Célio atirou.

A denúncia é por homicídio triplamente qualificado -motivo torpe (vingança), mediante recompensa (através do pagamento aos pistoleiros) e recurso que dificultou defesa por parte da vítima.




Fonte: A Gazeta

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