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Politica Brasil
Sexta - 11 de Março de 2005 às 13:07
Por: Cristina Índio do Brasil

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Rio - O diretor do Departamento de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Arthur Chioro, disse hoje que a crise na saúde do Rio, a partir do início deste ano, ocorreu porque a prefeitura da cidade resolveu fazer uma guerra política contra o governo federal. Em entrevista ao programa Manhã Nacional ,da Rádio Nacional do Rio, ele voltou a criticar o prefeito César Maia e o secretário municipal de Saúde, Ronaldo Cezar Coelho, pela administração do sistema de saúde local.

Segundo Chioro, o prefeito e o secretário, provavelmente por interesses políticos, passaram a abandonar progressivamente a tarefa de manter a rede funcionando. "Um processo que já vinha crítico, tanto que centralizou o debate eleitoral, que já acabou, mas houve deliberadamente uma intenção de manter esse tema como eixo da disputa política com o governo federal e talvez com o próprio governo estadual", acrescentou.

Para o diretor, não se pensou no direito à saúde da população, no sofrimento de cada cidadão, que tem um problema de saúde e precisa de cuidados médicos, ou seja, não se colocou a vida em primeiro lugar. "Lamentavelmente, isso leva a uma situação em que o Rio de Janeiro vive uma calamidade pública", disse.

De acordo com Arthur Chioro, esse foi o motivo que levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a não ter dúvidas em decidir pela decretação do estado de calamidade pública. "O Ministério da Saúde, sob a coordenação do ministro Humberto Costa, vai tomar todas as medidas necessárias para que a situação possa se restabelecer, voltar à normalidade e trazer segurança no que diz respeito ao direito à saúde do povo do Rio de Janeiro, e para que possamos, no mais breve espaço de tempo, superar essa situação crítica que hoje vive o Rio", afirmou.





Fonte: Agência Brasil

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