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Saúde
Sexta - 11 de Março de 2005 às 10:44
Por: Cristina Índio

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Rio - O diretor do Departamento de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Arthur Chioro, disse que o ministério começará ainda hoje a abastecer as unidades hospitalares do Rio de Janeiro que foram incluídas na administração de emergência, depois que o governo federal decretou estado de calamidade pública no sistema de saúde da cidade. Ele anunciou que será feita contratação emergencial de profissionais médicos e enfermeiros.

Chioro reconheceu que a reestruturação do sistema de saúde da cidade do Rio de Janeiro não se dará imediatamente. "Isso não vai ser feito da noite para o dia. Nós vamos fazer todo o esforço para que a rede de urgência funcione e que os hospitais de retaguarda possam atender, internar fazer cirurgias em pacientes que vão para pronto-socorros e depois precisam de uma retaguarda hospitalar mais complexa", disse o diretor em entrevista ao Programa Manhã Nacional da Rádio Nacional do Rio de Janeiro.

Arthur Chioro explicou que com a decretação do estado de calamidade pública na rede hospitalar do Rio de Janeiro, a Gestão Plena de Saúde da prefeitura fica transferida para a Secretaria estadual de Saúde. Ao mesmo tempo, o Ministério da Saúde requisita serviços, servidores e bens de seis unidades hospitalares, classificadas por ele como importantíssimas para que possam ser reestruturadas, garantindo atendimento de urgência à população. As unidades são os hospitais da Lagoa, de Ipanema, do Andaraí, Cardoso Fontes, que foram municipalizados, além do Souza Aguiar e Miguel Couto, que pertencem à prefeitura.

"A partir de hoje, o Ministério da Saúde assume o comando dessas unidades até que a situação se regularize. Faremos todos os esforços possíveis para abastecê-las com medicamento e colocar em funcionamento os centros cirúrgicos, as salas e os equipamentos, que hoje estão quebrados e parados. Vamos tentar garantir para o povo do Rio de Janeiro o atendimento de urgência, que é um direito de cada um deles e que vinha sendo negado ao longo desses últimos dois meses pela situação de impasse e de descompromisso que a Prefeitura do Rio de Janeiro impôs ao sistema de saúde da cidade", afirmou .





Fonte: Agência Brasil

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