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Esportes
Terça - 22 de Fevereiro de 2005 às 18:07
Por: Saulo Moreno

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Brasília - Os programas esportivos sociais do Ministério do Esporte podem passar a atender a até dois milhões de crianças em todo o país até o final do ano. Nesta terça-feira, o ministro Agnelo Queiroz apresentou ao presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, projeto de parceria com o setor que oferece como grande diferencial, além dos incentivos fiscais concedidos pelo governo, a possibilidade do doador indicar a entidade que executará o projeto.

Segundo Queiroz, a parceira com a CNI possibilitará uma mobilização do setor de uma forma fácil e simples. As empresas poderão doar 1% do imposto de renda a pagar, vincular o próprio nome ao projeto - dando assim visibilidade às suas ações de responsabilidade social - e fiscalizar a aplicação dos recursos pelas organizações responsáveis pelos programas esportivos sociais. "Isso ajudará o Brasil a dar formação integral às nossas crianças e adolescentes que estão com vulnerabilidade social", disse o ministro.

Parcerias entre o governo Federal e o setor industrial já atendem a cerca de um milhão de crianças em todo o país por meio de programas como o Segundo Tempo, executado nos estados pelo Serviço Social da Indústria (Sesi). Em Brasília, a Força Olímpica atende a 200 crianças com dinheiro doado pelo Banco Itaú e Ambev; na grande Belo Horizonte, a Fiat mantém projetos como o Esportista Cidadão, para 700 crianças e com orçamento em torno de R$ 1 milhão e para o qual a empresa contribui com 40%.

Segundo o diretor de relações governamentais da Fiat, Marcos Pires, "isso já faz parte da filosofia administrativa da empresa. Não estamos vendo apenas a questão dos incentivos fiscais. É uma forma da Fiat dar para a comunidade um retorno do que tiramos dela, quando de uma certa forma estamos incomodando a sociedade por estarmos atuando naquele ambiente".

Para o presidente da CNI, o projeto para ampliar os programas esportivos sociais vem ao encontro do que o setor já tem procurado fazer, "que é mostrar que a indústria tem compromisso com a melhoria do desenvolvimento dos padrões sociais do país, de uma forma inteligente, que utiliza o incentivo fiscal como instrumento. Para Monteiro, essa ferramenta possibilitará multiplicar e ampliar o alcance dessas ações.





Fonte: Agência Brasil

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