Cirurgia plástica nos EUA cresceu 44% em um ano

Uma pesquisa da Sociedade Americana para Cirurgia Plástica Estética (ASAPS, da sigla em inglês) divulgada hoje mostrou que os americanos submeteram-se a cerca de 12 milhões de procedimentos deste tipo, um aumento de 44% em relação ao ano anterior. A lipoaspiração e as injeções de botox lideram o ranking. As mulheres representaram 80% do Não é à toa que o seriado americano Nip/Tuck, veiculado pela rede de tevê Fox, com cenas reais de cirurgias plásticas e outras intervenções estéticas agressivas, tornou-se um grande sucesso nos Estados Unidos.

O presidente da ASAPS, Peter Fodor, atribui o aumento dos procedimentos à atenção da mídia. "As pessoas tiveram mais oportunidade de ver, em primeira mão, como é fazer uma cirurgia plástica e como ela pode mudar a sua vida", disse. "Isso pode ser um forte incentivo para que procurem os mesmos benefícios através de intervenções estéticas", acrescentou.

As cirurgias tiveram aumento de 17% em relação a 2003 e a lipoaspiração, o tratamento mais procurado, foi feita 478 mil vezes neste período. O implante de silicone no peito foi o segundo procedimento mais popular, com aumento de 19%, somando mais de 334 mil no total, seguido por cirurgias na área dos olhos, rinoplastia e rosto. O número de adolescentes que recorreram ao bisturi para aumentar os seios cresceu 63% a 4.211.

Os procedimentos estéticos não-cirúrgicos tiveram aumento de 51%, com mais de 2,8 milhões de pessoas optando por aplicações de botox contra as rugas e 1,4 milhão recorrendo à depilação a laser.

Apesar dos homens representarem apenas 10% do público das intervenções estéticas, cerca de 1,2 milhão de pacientes, a ASAPS garante que este número representa um crescimento de mais de 300% em relação a 1997.

De acordo com uma pesquisa da ASAPS com mil homens americanos, 21% deles podem considerar recorrer à cirurgia plástica, um aumento de 50% em relação a 2003.