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Educação/Vestibular
Terça - 15 de Fevereiro de 2005 às 06:43
Por: Alex Fama

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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Júlio César Viana, anunciou ontem à tarde, a pauta de reivindicação da categoria para este ano, que incluiu o aumento de 18,33% no salário dos servidores. O presidente prevê que caso as medidas não sejam consideradas pelo Governo do Estado, a direção promete começar uma greve no mês de maio.

O Sintep também usou o espaço para divulgar a campanha "Tá na Cara", na qual satiriza a campanha do governo dizendo que a situação não melhorou para todos. De acordo com o presidente, uma das pautas é com relação a lei complementar 203, de dezembro de 2004, que praticamente deixou a situação financeira dos servidores da educação ainda mais delicada. Com a lei o aumento seria de apenas 2,2%. "Se tivermos um aumento de 18,33% estaremos equiparando os nossos salários ao poder de compra que eles tinham em 1998", ressaltou Viana.

O presidente também atentou para o descaso em que os servidores da educação se encontram. Segundo ele, o salário inicial de um professor no começo de carreira não chega a R$ 700 reais, o que faz com que o profissional tenha que trabalhar em outros lugares para complementar a renda e fazendo com que a qualidade do profissional caia. "A reivindicação da categoria é menor do que o reajuste de quase 20% concedido pelo próprio governador a seu próprio salário", explicou.

As aulas na rede de ensino estadual vão continuar normalmente, informou o presidente. Ele disse que não descarta a possibilidade de uma greve dos professores para o meio do ano se o governo não tiver uma solução viável para o problema. "Se até lá o governador não nos der uma posição, usaremos dos meios legais para pressioná-lo e um desses meios é a greve", informou.

Umas das soluções apontadas por Viana, primeiramente, seria a revogação da lei complementar 203, que segundo ele é uma afronta aos servidores da educação.




Fonte: A Gazeta

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