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Educação/Vestibular
Sábado - 25 de Dezembro de 2004 às 04:38
Por: Lissandra Paraguaçú

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Brasília - A falta de qualidade levará 36 cursos de mestrado e doutorado a serem descredenciados pelo Ministério da Educação. Desses, 10 estão em São Paulo. Os problemas encontrados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), responsável pela avaliação, não pouparam nem mesmo instituições de ensino de tradicional qualidade, como a Universidade de São Paulo e as federais do Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Pernambuco.

Os cursos que serão descredenciados são aqueles que tiveram notas 1 e 2 na avaliação feita a cada três anos pela Capes. Numa avaliação inicial, em outubro, 55 cursos foram reprovados. No entanto, depois do prazo de recurso, 19 deles conseguiram convencer a equipe de avaliação de que a situação não era tão ruim. "Esses cursos demonstraram alguma qualidade no final e já foram advertidos que terão que melhorar", disse Renato Janine, diretor de avaliação da Capes.

Medicina foi a área em que mais cursos foram descredenciados, seis no total. Logo em seguida vem direito, com quatro, e administração, com três. São Paulo, que concentra o maior número de instituições de ensino superior do País, assim como a maior quantidade de cursos de pós-graduação, também teve o maior número de descredenciados (10). Logo em seguida vem o Rio de Janeiro, com nove.

A avaliação da Capes analisa a produção científica dos professores e a quantidade de mestres e doutores formados no período de três anos, entre outros pontos. As notas vão de 1 a 7, sendo que as notas 6 e 7 são dadas apenas a programas considerados de excelência em nível internacional. A última avaliação, encerrada neste ano, analisou 2.861 cursos de 1.819 programas. Desses, 62 obtiveram nota 7 e 145, nota 6.




Fonte: Agência Estado

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