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Saúde
Terça - 21 de Dezembro de 2004 às 08:14

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Com uma política voltada para a humanização do atendimento aos portadores de transtornos mentais e comportamentais, o governo do Estado inaugurou ontem a ala com 50 leitos hospitalares para atendimento de pacientes do sexo feminino. Localizada no Centro Integrado de Atenção Psicossocial (Ciaps) do Adauto Botelho, a ala feminina atende as diretrizes do modelo de tratamento para doentes mentais, implementado pelo Ministério da Saúde (MS).

Conforme o diretor geral do Adauto Botelho, Rodrigo Sérgio Garcia Rodrigues, a nova ala acaba com a superlotação no setor de atendimento às portadoras de doença mental. Mas uma das maiores conquistas é a redução no número de internações. No ano passado, eram 737 mulheres internadas. Neste ano, esse número caiu para 412 (até outubro passado). No entanto, a demanda é grande.

Tudo devido à condução das políticas de saúde mental no Estado. “O atual governo está cuidando de uma área antes esquecida. Hoje estamos devolvendo a dignidade de atendimento aos pacientes, inclusive aos profissionais”, comentou o secretário de Saúde, Marcos Machado.

De acordo com Rodrigo Rodrigues, os portadores de distúrbios mentais contam com uma equipe multiprofissional composta por médico psiquiatra, enfermeiro, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, arte-terapeuta, técnicos e auxiliares de enfermagem.

Assim fica assegurado o tratamento terapêutico voltado à recuperação mais rápida do paciente, diminuição do tempo de internação e a reintegração à sociedade. Conforme Rodrigues, hoje se trabalha com uma média de 15 dias de internação. Mas em alguns casos, há a necessidade de até dois meses ou mais de internação. “Hoje o Adauto Botelho realmente tem um caráter de hospital. Deixou de ser um depósito de pacientes”, afirmou.

Durante o banho de sol, a ala feminina vai integrar com a masculina. Conforme Rodrigues, apesar do atendimento das pacientes do sexo feminino ser mais complexo, são os homens que mais necessitam de internação. Em 2003, foram internados 1.481 homens com distúrbios mentais. Em 2004, esse número caiu para 775.




Fonte: Diário de Cuiabá

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