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Uso de laptop pode afetar fertilidade masculina
O uso prolongado de um laptop (computador portátil) sobre os joelhos pode diminuir a fertilidade dos homens jovens, advertiram especialistas americanos em artigo na revista européia Human Reproduction. Os pesquisadores aconselham os adolescentes e homens jovens a limitarem o tempo que passam com o computador sobre os joelhos para evitar um risco potencial de esterilidade a longo prazo.
O aumento da temperatura do escroto, provocada pela proximidade do laptop, pode alterar o esperma, afirma a equipe de Yefim Sheynkin, especialista da Universidade de Nova York em Stony Brook) que dirigiu o estudo publicado pela revista.
"Para o ano 2005, 60 milhões destes computadores portáteis serão utilizadas nos Estados Unidos e 150 milhões no mundo", destaca Sheynkin. A redução gradual de seu preço atrai sobretudo homens. Os pesquisadores, preocupados com este risco potencial, mediram várias vezes a temperatura do escroto de 29 voluntários saudáveis de 21 a 35 anos enquanto trabalhavam sentados, com as pernas juntas e o computador encostado na barriga.
Esta forma de utilização aumenta a temperatura do escroto em uma média de 2,6ºC à esquerda e 2,8ºC à direita, segundo este estudo, que inclui várias medições (cada três minutos) durante uma hora. Os estudos relacionaram o aumento da temperatura dos testículos ou do escroto de 1ºC a 2,9ºC com efeitos negativos sobre a espermatogênese (formação do esperma) e a fertilidade.
A concentração do esperma pode diminuir em 40% a cada grau que a temperatura diária média aumenta no escroto, afirmaram os autores. As posições adotadas pelo usuário e o calor do aparelho causam um aumento da temperatura.
"Os laptops produzem hipertermias significativas transitórias e repetitivas ao nível do escroto durante anos e um tempo de recuperação insuficiente entre as exposições ao calor pode ocasionar mudanças irreversíveis ou apenas parcialmente reversíveis sobre a função reprodutora masculina", explicaram os cientistas.
A equipe continuará estudando diretamente estes efeitos sobre a função dos testículos e o esperma. Enquanto isso, aconselha a moderação aos jovens no uso de laptops.
O aumento da temperatura do escroto, provocada pela proximidade do laptop, pode alterar o esperma, afirma a equipe de Yefim Sheynkin, especialista da Universidade de Nova York em Stony Brook) que dirigiu o estudo publicado pela revista.
"Para o ano 2005, 60 milhões destes computadores portáteis serão utilizadas nos Estados Unidos e 150 milhões no mundo", destaca Sheynkin. A redução gradual de seu preço atrai sobretudo homens. Os pesquisadores, preocupados com este risco potencial, mediram várias vezes a temperatura do escroto de 29 voluntários saudáveis de 21 a 35 anos enquanto trabalhavam sentados, com as pernas juntas e o computador encostado na barriga.
Esta forma de utilização aumenta a temperatura do escroto em uma média de 2,6ºC à esquerda e 2,8ºC à direita, segundo este estudo, que inclui várias medições (cada três minutos) durante uma hora. Os estudos relacionaram o aumento da temperatura dos testículos ou do escroto de 1ºC a 2,9ºC com efeitos negativos sobre a espermatogênese (formação do esperma) e a fertilidade.
A concentração do esperma pode diminuir em 40% a cada grau que a temperatura diária média aumenta no escroto, afirmaram os autores. As posições adotadas pelo usuário e o calor do aparelho causam um aumento da temperatura.
"Os laptops produzem hipertermias significativas transitórias e repetitivas ao nível do escroto durante anos e um tempo de recuperação insuficiente entre as exposições ao calor pode ocasionar mudanças irreversíveis ou apenas parcialmente reversíveis sobre a função reprodutora masculina", explicaram os cientistas.
A equipe continuará estudando diretamente estes efeitos sobre a função dos testículos e o esperma. Enquanto isso, aconselha a moderação aos jovens no uso de laptops.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/365475/visualizar/
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