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Saúde
Sexta - 03 de Dezembro de 2004 às 12:21

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Os agentes de saúde de Lucas do Rio Verde estão prontos para colocar em prática o que determina a Lei 911/2002. A lei, criada pelo município, trata sobre a aplicação de multas a moradores que mantiverem em seus quintais criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue. Eles estão fazendo o levantamento do sexto ciclo de índice de larvas e com isso verificam as residências onde há focos. Caso seja confirmado, o morador é notificado e tem o prazo de dez dias para eliminar todos os focos, caso contrário é multado. Quem tiver poucos focos a infração será considerada leve e o dono da casa vai ter que desembolsar 30 UFLRV (Unidade Federal de Lucas do Rio Verde), que hoje está valendo R$ 5,60, ou seja R$ 168. Infrações médias custam 50 UFLRVs, graves 100 e as gravíssimas 150 UFLRVs que nestes casos o morador terá que desembolsar R$ 840.

A decisão em fazer valer a lei foi tomada devido aos altos índices de focos de larvas que estavam sendo registrados pelos agentes nos bairros da cidade. Com isso o risco de haver uma epidemia de dengue na cidade era grande. O lixo doméstico (garrafas, copos plásticos, sacolas plásticas, lixo mal acomodado entre outros) concentrava o maior número de focos de larvas. A secretaria de Saúde fez uma ampla divulgação do problema e a população começou a colaborar. Prova está no resultado do quinto ciclo que fechou em 1,77%. Abaixo do esperado que era em média de 4% a 5%, índices que vinham sendo registrados.

Com o empenho da população até agora, segundo a coordenadora da vigilância epidemiológica, Fernanda Dotto, nenhum morador foi notificado por manter focos do mosquito mas assegurou que a secretaria não irá perdoar os vacilos. “Os agentes estão orientados a fazer a notificação e multar caso os focos não sejam eliminados”, garantiu. Ela explicou que os agentes estão eliminando os focos e tratando os que não podem ser eliminados como tanques sem tampas vasos de plantas entre outros. Nestes casos os locais estão sendo tratados para acabar com as larvas do mosquito. “Os agentes retornam em dez dias e se o morador não eliminou o foco será multado”, afirmou.

A medida segundo ela serve para evitar que os focos aumentem e proporcionem a proliferação do mosquito e conseqüentemente, uma possível epidemia. O quarto ciclo em Lucas fechou com um índice de 0,18%.




Fonte: Só Notícias

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