Palestras marcam o Dia Mundial de Luta Contra a Aids em Nova Mutum

A Secretaria Municipal de Saúde em parceria com o Grêmio Estudantil da Escola Estadual José Aparecido Ribeiro e a referida instituição de ensino vão promover palestras de conscientização no Dia Mundial de Luta contra a Aids - HIV (1º de dezembro) em Nova Mutum. O objetivo ao abordar o assunto é levar informações ao público adolescente, principalmente no que diz respeito à prevenção, além de esclarecer dúvidas a respeito da doença.

De acordo com a Secretaria de Saúde é importante mostrar de forma direta os caminhos da doença desde a sua transmissão até o tratamento, além das formas adequadas sobre o sexo seguro. Na parceria a Secretaria estará disponibilizando os profissionais para falar sobre o assunto e a Escola e o Grêmio organizando a participação das turmas. Serão palestras com duração de 40 minutos nos três períodos.

Para o secretário municipal de Saúde, João Batista Pereira, o melhor remédio, tanto no caso da Aids como de outras doenças do gênero, ainda é a prevenção. Segundo ele, a idéia das palestras na Escola Estadual deve-se o fato de que no local às informações estarão sendo repassadas para um grande número de pessoas ao mesmo tempo, o que não seria possível através de ações isoladas. Os postos de saúde e demais unidades de saúde de Nova Mutum também estarão trabalhando o tema na próxima semana.

A Secretaria de Saúde realiza o exame de HIV gratuitamente. O sangue é coletado no Laboratório Municipal e encaminhado para o Laboratório Central – LACEN em Cuiabá, sendo que o resultado é devolvido em um prazo de 30 dias. O município de Nova Mutum ainda não dispõe de um programa específico para atender portadores do HIV, até porque não existe estrutura para isso, mas presta toda a assistência possível em casos de diagnósticos positivos, com toda a discrição necessária.

NÚMEROS - Em Mato Grosso as notificações dos casos de HIV de 1984 a 2004 somam 2.753, destes 940 casos são em mulheres e 1.813 casos são em homens. A técnica da área da saúde, Cristina Fernandes ressalta que a proporção entre homens e mulheres vem diminuindo gradativamente. Em 1988 para cada oito homens, uma mulher era contaminada. Hoje a proporção é de dois homens para cada uma mulher.