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Saúde
Quinta - 28 de Outubro de 2004 às 20:23

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Profissionais da saúde de Diamantino participaram de curso de capacitação em hanseníase e tuberculose. Durante dois dias, médicos, enfermeiras, agentes comunitários de saúde e técnicos e auxiliares de enfermagem, discutiram as formas de contágio, prevenção e tratamento das duas enfermidades.

Apesar de serem duas doenças comuns na saúde pública e Mato Grosso ser um estado endêmico em Hanseníase - o segundo em incidência no País - ainda há pouco conhecimento a respeito da doença. “Às vezes eles vêem o tema numa matéria apenas, por isso é necessária a capacitação”, explicou a enfermeira Maria de Lourdes Queiroz, responsável pela área técnica da hanseníase/MT.

O mesmo diz a técnica em tuberculose da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Marilda Santos Spinelli e a médica pediatra Cláudia Márcia Costa. “A maioria dos universitários não forma para saúde pública, eles tem noções, mas não a aprendizagem, um nível mais teórico. Esses profissionais necessitam de reciclagem”, afirmou a médica Cláudia Costa.

Esta é a terceira vez que as técnicas vem a Diamantino para a capacitação dos médicos em Hanseníase e Tuberculose. De Diamantino, elas seguiram para Colíder para ministrar cursos com o mesmo tema.

Tanto a Hanseníase quando a Tuberculose são causadas por bactérias, ou seja, transmitidas pelo ar, em ambientes fechados. Os primeiros sinais da hanseníase são manchas brancas ou avermelhadas na pele. Já a tuberculose é percebida após três semanas de tosse, emagrecimento, febre constante e no mesmo horário, falta de apetite e fraqueza. As duas enfermidades têm cura e o tratamento é gratuito, sendo feito nos postos de saúde. No caso da tuberculose, na qual a medicação deve ser tomada durante seis meses ininterruptos, o paciente pode optar pelo tratamento supervisionado.




Fonte: Da Assessoria

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