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Cidades/Geral
Quarta - 20 de Outubro de 2004 às 07:03

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Através da Fiemt (Federação das Indústrias de Mato Grosso) os sete sindicatos Madeireiros de Mato Grosso entraram hoje na Justiça Federal, em Cuiabá, com um mandado de segurança pedindo para que os servidores, em greve, do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) mantenham pelo menos os serviços considerados essenciais. A confirmação foi feita pelo presidente do Sindusmad (Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso) de Sinop, Jaldes Langer.

Segundo ele, a federação embasou-se na lei que obriga que 30% dos serviços devem ser mantidos. Com isso, conforme ele, a liberação das ATPFs (Autorização para Transporte de Produtos Florestais) deve voltar a acontecer já que a guia é fundamental para sobrevivência do setor. “Se a Justiça acatar nosso pedido e os servidores acatarem a determinação e manterem pelo menos 30% dos serviços, acredito que as ATPFs devem ser entregues, pois para o madeireiro é a base para que possa estar sustentando a empresa”, destacou.

Caso a Justiça determine a favor da Fiemt, Jaldes disse que a decisão não significa fim dos problemas. O setor esbarra na liberação dos projetos de manejo que sem as autorizações para exploração o setor também fica engessado. “Sem ter origem para retirada da madeira trava a mesma coisa para o setor”, assinalou. “O que queremos é o restabelecimento completo das atividades do órgão. É o que esperamos que aconteça o quanto antes”, frisou.

Jaldes disse ainda que o setor está buscando junto ao políticos uma solução para o impasse já que, segundo ele, o entendimento entre governo Federal e servidores é uma questão política.

A greve do órgão em Sinop completa hoje 16 dias e situação já começa a comprometer o trabalho da indústria madeireira que sem ATPF não está podendo cumprir com os compromissos e já fala até em parar a produção devido a falta de matéria prima. Situação que pode se complicar ainda mais, pois muitos já falam em atrasos no pagamento dos salários e até suspensão.

Ontem à tarde a categoria se reuniu em Sinop e decidiu em manter a paralisação. Uma funcionária, que preferiu não ser identificada, disse que os servidores irão seguir as instruções do comando de greve de Brasília mas não soube informar o andamento das negociações com o Governo Federal.




Fonte: Só Noticias

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