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Saúde
Domingo - 17 de Outubro de 2004 às 17:18

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A legislação brasileira não proíbe a fabricação dos bicos, chupetas e mamadeiras, apenas normatiza sua comercialização. No país, o consumo desses produtos ainda é considerado bastante elevado. Segundo pesquisa do Ministério da Saúde, realizada em 1999, a média de uso de mamadeiras no Brasil é de 62,8% e de chupeta, de 52,9%.

A partir da pesquisa, foi possível estabelecer a relação do uso desses produtos com o desmame precoce. Foram avaliadas as capitais de 26 estados brasileiros. Somente o Rio de Janeiro não fez parte da pesquisa. O trabalho apontou Maceió como a cidade com maior proporção de crianças alimentadas por meio de mamadeiras – 75,5% dos bebês de 0 a 364 dias de vida. Já o Distrito Federal foi o local que apresentou o menor índice, com 48,5%.

Em relação ao índice de uso de chupetas, Porto Alegre mostrou a maior prevalência, com 69,2%, e Macapá, a menor, com 32%. A meta do ministério para o aleitamento materno exclusivo é aumentar a prática no País em 20% até 2006. “Desse modo, a meta com relação ao uso de mamadeiras e chupetas é uma redução também de 20% até 2006”, conclui Sônia Salviano.

Uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) determina que as maternidades inseridas na iniciativa Hospital Amigo da Criança não ofereçam bicos e mamadeiras aos recém-nascidos. No Brasil, existem leis específicas sobre esse assunto. O Distrito Federal é um exemplo. Por meio da lei de número 454/93, proíbe-se o uso de bicos, chupetas e mamadeiras em todas as maternidades públicas e privadas.

“O interesse do Ministério da Saúde em relação à legislação é garantir um excelente padrão à saúde das crianças brasileiras”, destaca a coordenadora da Política Nacional de Aleitamento Materno do ministério, Sônia Salviano. “Defender a norma significa defender a criança”, completa.




Fonte: Agência Saúde

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