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Educação/Vestibular
Quinta - 14 de Outubro de 2004 às 06:47

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O presidente do Sindicato dos Profissionais da Educação-SINTEP, sub-sede de Tangará da Serra, Samuel Guimarães, concedeu uma coletiva à imprensa, ontem, para informar sobre a paralisação prevista para o próximo dia 22, nas escolas da rede estadual do município. Conforme informações, a greve anunciada faz parte da mobilização que a categoria pretende realizar para campanha salarial.

De acordo com a programação do SINTEP, além da paralisação, os profissionais tangaraenses realizarão uma manifestação em frente à Assessoria Pedagógica, e posteriormente assistirão a um vídeo produzido para a campanha salarial. Simultaneamente, os profissionais da capital do Estado entregarão uma pauta de reivindicações à Secretaria de Estado de Educação-SEDUC e participarão de uma audiência pública na Assembléia Legislativa, na qual será instituída a data base para a categoria. Ainda estão previstos, para este mês e o próximo, a realização de encontros do Conselho Diretivo dos pólos regionais e reuniões de representantes da categoria na capital.

Segundo informou Samuel, recentemente, a equipe da SEDUC afirmou que está disposta a receber os representantes do SINTEP e discutir a questão da recomposição salarial. "Nós, do sindicato, estamos pedindo recomposição imediata da inflação do período de outubro 2003 a outubro 2004, um percentual de 18,37%, medido pelo INPC do IBGE. E, exigimos que este percentual seja repassado integralmente para todos os segmentos dos trabalhadores da educação. Não queremos diferenciação entre os profissionais", frisou.

Com relação à paralisação, o presidente ressaltou que deverá acontecer somente na data prevista, sendo importante a adesão de todos os profissionais da educação para fortalecer o movimento em prol da campanha salarial, além de reivindicar questões concernentes à administração e seguridade educacional.

"É importante que os nossos companheiros suspendam as atividades no dia 22, para que tenhamos uma adesão maciça. Não podemos também esquecer que a paralisação não diz respeito apenas aos profissionais da área, mas também aos pais e alunos, que devem entender que esse movimento busca mudanças que interferem diretamente na realidade deles", complementou, salientando que às vésperas da data em que se comemora o Dia do Professor, a categoria se sente desprestigiada.




Fonte: Diário da Serra

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