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Instituto dos EUA vai investir US$ 7,5 milhões em projeto da Fiocruz
O projeto de melhoria da qualidade das vacinas contra febre amarela, raiva e hepatite A, desenvolvido no Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães, unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vai receber investimentos de US$ 7,5 milhões - o equivalente a R$ 21 milhões - do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos.
Os recursos serão destinados à compra de equipamentos para a execução automatizada de métodos de diagnóstico. O trabalho será implementado em parceria com a Universidade Johns Hopkins, em Baltimore (EUA) e com o Instituto de Informação e Pesquisa de Cingapura.
De acordo com o coordenador do projeto, Ernesto Marques Júnior, é preciso aprimorar as vacinas por causa dos efeitos colaterais que elas costumam provocar nas pessoas imunizadas, como febre, dor-de-cabeça, encefalite e fraqueza. As vacinas são produzidas com vírus vivos ou enfraquecidos. Segundo Marques, a fórmula de imunização da febre amarela, por exemplo, não é alterada desde o início do século XX. “O método de produção foi modificado, mas a essência da vacina, não”, ressaltou.
Marques observa que as vacinas contra a raiva e a hepatite A, lançadas no mercado há cerca de 20 anos, têm o mesmo problema. De acordo com o coordenador, a idéia é utilizar técnicas avançadas de bioinformática, imunologia e biologia molecular para armazenar apenas porções de defesa do vírus, ao invés de usar toda a composição dele. “Pretendemos redesenhar a vacina por meio de vários mecanismos para que ela possa ser eficaz sem causar efeitos colaterais”, disse.
Os pesquisadores também irão estudar antídotos para o hantavírus e o arenavírus, ambos transmitidos por ratos. Embora ainda não tenham sido identificados casos dessas doenças em Pernambuco, há registros em São Paulo, Maranhão, Espírito Santo e Minas Gerais. A hantavirose causa insuficiência respiratória aguda e choque circulatório e a arenavirose provoca febre hemorrágica.
“Uma das razões que contribui para viabilizar o projeto no Centro de Pesquisa foi a presença de um laboratório de nível de segurança NP3, inaugurado recentemente, que é um centro de referência para monitoramento de hantavirose na região”, comentou o pesquisador.
Esse é o segundo projeto financiado com recursos do instituto norte-americano. O primeiro está desenvolvendo pesquisas com a vacina contra a dengue.
Os recursos serão destinados à compra de equipamentos para a execução automatizada de métodos de diagnóstico. O trabalho será implementado em parceria com a Universidade Johns Hopkins, em Baltimore (EUA) e com o Instituto de Informação e Pesquisa de Cingapura.
De acordo com o coordenador do projeto, Ernesto Marques Júnior, é preciso aprimorar as vacinas por causa dos efeitos colaterais que elas costumam provocar nas pessoas imunizadas, como febre, dor-de-cabeça, encefalite e fraqueza. As vacinas são produzidas com vírus vivos ou enfraquecidos. Segundo Marques, a fórmula de imunização da febre amarela, por exemplo, não é alterada desde o início do século XX. “O método de produção foi modificado, mas a essência da vacina, não”, ressaltou.
Marques observa que as vacinas contra a raiva e a hepatite A, lançadas no mercado há cerca de 20 anos, têm o mesmo problema. De acordo com o coordenador, a idéia é utilizar técnicas avançadas de bioinformática, imunologia e biologia molecular para armazenar apenas porções de defesa do vírus, ao invés de usar toda a composição dele. “Pretendemos redesenhar a vacina por meio de vários mecanismos para que ela possa ser eficaz sem causar efeitos colaterais”, disse.
Os pesquisadores também irão estudar antídotos para o hantavírus e o arenavírus, ambos transmitidos por ratos. Embora ainda não tenham sido identificados casos dessas doenças em Pernambuco, há registros em São Paulo, Maranhão, Espírito Santo e Minas Gerais. A hantavirose causa insuficiência respiratória aguda e choque circulatório e a arenavirose provoca febre hemorrágica.
“Uma das razões que contribui para viabilizar o projeto no Centro de Pesquisa foi a presença de um laboratório de nível de segurança NP3, inaugurado recentemente, que é um centro de referência para monitoramento de hantavirose na região”, comentou o pesquisador.
Esse é o segundo projeto financiado com recursos do instituto norte-americano. O primeiro está desenvolvendo pesquisas com a vacina contra a dengue.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/373007/visualizar/
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