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Educação/Vestibular
Terça - 05 de Outubro de 2004 às 10:58

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Ao contrário do que foi divulgado por alguns meios de comunicação de Sinop, os professores da rede estadual em Sinop estão trabalhando normalmente. “Ainda não entramos em greve, estamos caminhando para isso, mas não paramos. Estamos nas salas de aulas trabalhando normalmente”, assegurou Cleufa Hubner, presidente do Sintep (Sindicato dos Profissionais da Educação Pública de Mato Grosso).

Segundo ela, a categoria está em “estado de greve” e a paralisação será decidida durante uma assembléia geral com professores de todo o Estado marcada para dia 11 deste mês. “A decisão em parar ou não será tomada nesta assembléia”, afirmou. “Nos dias 7,8 e 9 acontece o congresso estadual do Sintep e vamos aproveitar para decidir se entramos em greve ou não”, informou.

A sindicalista acredita que as chances de uma paralisação são grandes já que o prazo dado ao governo para uma negociação terminou no dia primeiro deste mês (data base da categoria) e até agora o governo não chamou os professores para uma negociação. “Não marcou nenhuma audiência para conversarmos, e foram muitos os pedidos, não apresentou nenhuma resposta quanto as nossas reivindicações. Então diante desta situação, do descaso, acredito que uma greve será inevitável”, declarou.

Mesmo com a decisão tomada durante a assembléia estadual, Cleufa Hubner foi categórica e afirmou que a paralisação em Sinop vai depender de uma adesão total dos professores. “Vou propor na assembléia aqui em Sinop que só paramos se houver adesão de 100% dos professores. Só deflagramos greve aqui se houver adesão total. Caso contrário continuamos trabalhando e Sinop fica de fora”, assegurou. “Um movimento fragmentado não leva a nada e traz apenas desgaste. Sem adesão de todos não vou sustentar nada”, declarou.

Entre as reivindicações estão: a recomposição salarial integral e generalizada à toda a categoria e não escalonada como está sendo feita pelo governo, conforme o sindicato (7,67% para que está fora da sala de aula, interinos e aposentados, 7,67% mais 12% para os professores em sala de aula e 5% para quem está na coordenação); a garantia da permanência dos direitos adquiridos na Lopeb (lei que regulamenta o ensino público em Mato Grosso) como jornada de 30 horas mais 10 de hora-atividade -o governo propõe 40 horas mais as horas atividades-; a garantia de lotação (aulas) na cidade onde já residem, entre outras reivindicações.




Fonte: Só Notícias

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