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Tecnologia
Quinta - 09 de Setembro de 2004 às 22:41

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Rio de Janeiro - A Light está na reta final para oferecer serviços de telecomunicações utilizando a sua infra-estrutura de serviços de energia elétrica, o que poderá ocorrer a partir do primeiro semestre de 2005. Segundo o gerente de rede e de telecomunicações da empresa, Paulo Magalhães, tecnicamente a solução já foi aprovada, após mais de 20 meses de testes.

Antes de ser lançado, contudo, o serviço ainda precisará ser regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). "Como o governo já se manifestou favorável à inclusão digital e ao aumento da concorrência, acredito que não haverá problemas na aprovação do novo serviço", observou.

Outro fator-chave para o novo serviço é a formatação do negócio. Magalhães disse que a Light tem conversado com "alguns investidores", mas ainda não se definiu o modelo de negócios. Segundo ele, nos países europeus tem sido comum uma parceira entre a empresa elétrica e as empresas de telecomunicações. Na sua avaliação, a entrada das empresas do setor elétrico ofertando infra-estrutura para serviços de telecomunicações não chega a ser ameaça às empresas de telecomunicações. "A disputa maior será entre os produtores de conteúdo, que terão mais opções para chegar ao consumidor. Na área de infra-estrutura física, tende a haver complementação de atividades", afirmou.

Magalhães disse que, no novo serviço, chamado de PLC (power line communications), cada tomada de energia elétrica poderá se transformar em um ponto de telefonia, de acesso à internet ou para a transmissão de vídeo. O gerente não quis dar indicações do valor das tarifas que poderiam ser cobradas pelo do PLC. Ele mencionou, porém, que em alguns países os custos são equiparados aos serviços de banda larga (em torno de R$ 100 por mês), "mas com muito mais qualidade".




Fonte: Agência Estado

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