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Educação/Vestibular
Quarta - 01 de Setembro de 2004 às 16:15
Por: ANDRÉIA FONTES

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Representantes da instituição, preocupados com declarações da secretária Flávia, recorreram ao Legislativo; secretária vai prestar esclarecimento ao Poder

Secretária de Estado de Ciência e Tecnologia, Flávia Nogueira, vai ser convocada pela Comissão de Educação da Assembléia Legislativa para prestar informações sobre declarações da possibilidade de federalização da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). De antemão, o presidente da Assembléia, deputado José Riva (PTB), já garantiu ao reitor da Unemat, Taisir Karim, e a uma comissão de representantes da instituição, que o Legislativo não irá aprovar nenhum projeto neste sentido, caso seja enviado pelo governo.

“Aqui na Assembléia, o risco de se aprovar a federalização da Unemat é zero”, ressaltou Riva, afirmando ainda que esta possibilidade nunca foi cogitada pelo governador Blairo Maggi. Diversos deputados, que acompanharam a reunião, também se manifestaram totalmente contrários à federalização.

Para o parlamentar, se a secretária chegou ao menos cogitar esta possibilidade, foi um “equívoco muito grande”. “Na realidade nós precisamos da Unemat, precisamos da UFMT fortalecida e seria necessária a criação de outras universidades a nível federal. A Unemat não pode, em hipótese alguma, passar por um processo de federalização, até porque ela cumpre um papel de acordo com a realidade de Mato Grosso, esta preparada para isso, principalmente em nível de qualificação de professores para os municípios do interior”.

Segundo presidente, a Unemat tem que fazer planejamento em longo prazo. “Mas primeiro tem que cumprir com sua função de atender o interior. E é isso que a instituição tem feito e precisa continuar fazendo”.

O reitor Karim lembrou que em alguns Estados, como Tocantins e Alagoas, já ocorreu este processo de federalização. “Então, preferimos, diante do boato que surgiu, conversamos com a Assembléia e com o governador e acabar com este assunto”.

A Unemat está presente em 106 municípios, tendo 11 campi e 15 núcleos pedagógicos. Anualmente, a instituição oferece 2.300 vagas em seus 74 cursos de graduação, entre bacharelado e licenciatura. “Enquanto as universidades federais estão num processo de sucateamento, a Unemat vai no caminho contrário, num processo de estruturação e consolidação”, acrescenta o reitor.

Karim ainda ressaltou que é necessário para a Unemat trabalhar em cima de planejamento. Segundo ele, nos dois últimos anos, que está à frente da instituição, não houve abertura de campi e nem de novos cursos.




Fonte: AL

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