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Saúde
Terça - 24 de Agosto de 2004 às 18:31
Por: CAROLINA MIRANDA

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A Secretaria de Estado de Saúde (Ses), por meio da Área Técnica da Saúde da Mulher, promoverá entre os dias 25 e 27 de agosto, na Escola de Saúde Pública, uma Oficina sobre Pacto Nacional de Redução de Mortalidade Materna e Neonatal e estruturação do Comitê Estadual de Mortalidade Materna e Infantil. O evento acontecerá em período integral.

A oficina tem como estratégia apresentar os dados epidemiológicos ou a situação atual da saúde da mulher e da criança em níveis nacional e estadual e sensibilizar técnicos da área da saúde sobre a importância das notificações dos casos de mortalidade.

A partir dessa oficina, a área técnica da saúde da mulher pretende elaborar ações estratégicas para redução da mortalidade materna e neonatal e a criação de comitês nos municípios. Segundo a responsável pela área técnica da saúde da mulher da Ses, Marley Carvalho, essas ações só terão resultados positivos se os técnicos estiverem conscientes da realidade de cada regional e todos tenham a responsabilidade de estruturar comitês para realização dos planos de ações.

A intenção da Secretaria é aprofundar neste encontro as discussões sobre a saúde da mulher, debatendo com os profissionais de saúde de todo o Estado, temas como: apresentação pelo Ministério da Saúde do Pacto pela Redução da Mortalidade Materna e Infantil; Fatores de Evitabilidade (ações e estratégias para evitar as mortes), classificação de óbitos e fontes de informações; Elaboração de Instrumentos de trabalho; Sistemas de informações de Mortalidade e fluxo das declarações de óbitos.

A expectativa da oficina é capacitar em média 45 profissionais, dentre eles participantes dos escritórios regionais, hospitais regionais, SOMAGO - Sociedade Mato-grossense de Ginecologia e Obstetrícia, CRM- Conselho Regional de Medicina, COREN- Conselho Regional de Enfermagem e Movimento das Mulheres.

A atual situação do Brasil diante do problema da mortalidade materna e neonatal está preocupando os profissionais da área da saúde, visto que no Brasil morrem anualmente mais de duas mil mulheres e mais de trinta e oito mil recém nascidos por complicações da gravidez, do aborto, do parto ou no pós-parto.

De acordo com Marley Carvalho, quase todas essas mortes poderiam ser evitadas se os direitos das mulheres e recém nascidos fossem garantidos. "É essa conscientização que nós pretendemos atingir e repassar aos profissionais da área de saúde nos municípios", declarou Marley. Além dessas oficinas de capacitações para técnicos, a área técnica da Ses promove também palestras de conscientização e orientação em bairros, postos de saúde, escolas nos bairros da periferia para informar as mulheres e adolescentes sobre seus direitos e a importância do pré-natal para evitar problemas na gravidez.

Marley de Carvalho explicou ainda que, através desse pacto nacional para redução da mortalidade materna e neonatal, é que o Brasil assume compromissos que vão produzir a garantia dos direitos das mulheres e dos recém nascidos por meio de várias ações, visto que o índice de mortalidade se mantém em patamares elevados há mais de vinte anos. De acordo com dados do Ministério da Saúde é reduzir em 15% até o ano de 2007 a mortalidade de mulheres e recém nascidos.




Fonte: Assessoria/Ses-MT

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