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Saúde
Quarta - 04 de Agosto de 2004 às 13:10

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Em dois mutirões inéditos no país, os médicos do Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia (Into) dão novas esperanças para crianças e adolescentes com problemas ortopédicos graves. De hoje até sexta-feira (06) devem ser operados 25 pacientes para a colocação de fixadores externos nos membros inferiores. São pessoas com problemas como discrepância de comprimento entre as pernas, perda de fragmentos ósseos provocada por fraturas expostas ou tumores, correção de deformidades, como pernas tortas, infecção óssea, defeitos congênitos, e alongamento ósseo em crianças e adolescentes com nanismo nos casos em que a aplicação de hormônios não teve sucesso.

O fixador ajuda o osso a se refazer enquanto o paciente passa por um tratamento específico. Segundo o médico Fernando Adolphoson, chefe do serviço de fixador externo do Instituto e responsável pela coordenação dessas cirurgias, o acompanhamento ambulatorial e a colaboração do paciente são fundamentais para a recuperação do recém-operado.

Semana que vem começa o mutirão infantil. Até o dia 13, aproximadamente 40 crianças com deformidades causadas por paralisia cerebral, encurtamento de membro, crianças que nascem com as articulações duras ou sem movimento, entre outros problemas, devem passar pelo centro cirúrgico. De acordo com Stélio Galvão, chefe do grupo infantil do Into e coordenador do mutirão, com as correções as crianças passam a se movimentar melhor sozinhas ou com a ajuda de aparelhos ortopédicos. Todos os pacientes foram selecionados de uma lista de espera, que ainda tem 170 inscritos, só nessa especialidade. Alguns aguardam há três anos pela cirurgia.




Fonte: 24 Horas News

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