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Saúde
Quinta - 01 de Julho de 2004 às 10:40
Por: Simone Wesley

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secretaria de Estado de Saúde vem intensificado ações no combate a malária nos meses de junho a setembro, nos Municípios onde foram detectados focos do vetor transmissor, principalmente aqueles localizados na região Norte do Estado e os que têm concentração de assentamentos rurais e de grande fluxo migratório. Uma das medidas adotadas é a realização da Oficina para Multiplicadores de Ações Básicas para o controle da malária, entre os dias 13 e 15 de julho nos Municípios endêmicos.O período da malária é sazonal e endêmico em determinadas regiões, onde há maior foco do vetor transmissor nestes meses.

Segundo superintendente de Saúde Coletiva, Moema Blatt, a Ses adotou medidas para controlar e prevenir os avanços do mosquito, conforme a realidade de cada região “Todos os municípios estão recebendo apoio técnico, infra-estrutura e capacitação tanto do Governo do Estado como do Ministério da Saúde. A Ses vem implementar as ações de controle principalmente dentro da Atenção Básica, por meio das equipes do Programa de Saúde da Família”,disse ela.

Outra medida estratégica no combate a doença é intensificação do atendimento ao paciente com diagnóstico prévio, coleta de sangue, análise e confirmação ou não e tratamento. “Nosso técnicos estão in loco para averiguar com critério todos os prontuários médicos, e indo atrás dos pacientes que estão sob suspeita”, disse ainda Moema Blatt. O controle do vetor transmissor também está sendo feito com a aplicação de inseticidas nas localidades onde há focos do mosquito para impedir a transmissão.

De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Ses, Beatriz Castro, a prevenção ainda é o melhor tratamento da malária. “Temos que conscientizar a população a respeitar os hábitos dos mosquitos, que ataca no anoitecer e no amanhecer, que o tratamento não deve ser interrompido só porque houve melhora, entre outros cuidados”, explicou Beatriz Castro.

Segundo ainda a coordenadora medidas de proteção individual como colocar telas nas portas e janelas, dormir com mosquiteiros e uso de medicamentos e alimentos como tiamina e o alho têm sido usados para repelir o mosquito.

MALÁRIA – É uma doença infecciosa causada pelo parasita plasmódio e transmitida pela picada do mosquito anofelino que se infectou ao sugar o sangue de um doente. O agente transmissor da malária é conhecido popularmente pelo nome de mosquito prego ou carapanã.

No Brasil há três espécies de plasmódio que causam a malária: Plasmódium vivax, Plasmodium falciparum e Plasmodium malarieae.

SINTOMAS – Os mais freqüentes são dor de cabeça, dores no corpo, vômitos, febre alta, calafrios alternados, sudorese abundante por causa da presença de plasmódios no sangue. Eles não aparecem de imediato à picada do mosquito. Existe um período de incubação e sua duração depende da espécie de plasmódio.

Os pacientes que procuram as unidades de saúde municipais são atendidos pelos profissionais de saúde, onde é coletada a amostra de sangue, notificação do provável caso e confirmado o exame positivo inicia-se o tratamento. Os medicamentos utilizados no tratamento são repassados pelo Ministério da Saúde a Ses que encaminha as secretarias municipais de Saúde. Os pacientes graves de malária são internados nos hospitais de referência. Em Cuiabá o Hospital Universitário Julio Muller é referência no tratamento da malária.

De acordo com os dados do sistema de informação hospitalar (SIH/SUS), mostrou que em 2003 houve 450 internações do agravo e com êxito no tratamento. A média de permanência do paciente no hospital é de aproximadamente 03 dias e meio.




Fonte: Secom - MT

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