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Educação/Vestibular
Terça - 15 de Junho de 2004 às 16:40

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O coordenador da organização não governamental (ong) Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), Frei David, citou hoje o resultado de uma pesquisa feita com alunos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), a primeira a adotar o sistema de cotas no Brasil, para demonstrar a validade do sistema. A pesquisa mostrou que 48,9% dos alunos beneficiados pelas cotas tiveram média acima de 7 no final do primeiro ano de aplicação do sistema. Entre os alunos não beneficiados pelas cotas, 47,1% alcançaram a mesma média. "Praticamente, um empate técnico. As cotas estão derrubando os paradigmas de que os cotistas negros e pobres vão fazer cair o nível das faculdades", disse ele.

Frei David participou hoje da audiência pública organizada pela Comissão de Educação e Cultura em parceria com a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados para debater o sistema de cotas raciais e étnicas nas universidades públicas.

Frei David concorda com a idéia do Ministério da Educação, de reduzir gradativamente o sistema de cotas com o fortalecimento da qualidade no ensino fundamental e médio da rede pública. "A cota, por ser tão provocativa, vai melhorar o ensino fundamental e médio e, melhorando, vamos conseguir com tranqüilidade dizer: chega de cotas, mas, por enquanto, é inaceitável não ter cotas", acrescentou.




Fonte: Cuiabá/MT

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