Vereador eleito já é alvo de pedido de cassação acusado de compra de votos em Cuiabá
Eleito vereador por Cuiabá no último domingo (07) com 2.796 votos, Lídio Barbosa, conhecido como Juca do Guaraná Filho (PT do B) ainda nem assumiu o cargo e já se tornou alvo de uma ação com pedido de cassação do registro ou diploma sob acusação de compra de votos. A representação foi proposta pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) nesta quarta-feira (10) que relata que o irmão do vereador eleito, Luis Barbosa foi preso, em flagrante, por “compra de votos”, no dia 7 de outubro, data das eleições municipais 2012.
Consta na representação do MPE, que a prisão ocorreu após um soldado da Polícia Militar, que estava fazendo policiamento ostensivo na Escola Gastão Muller, localizada no bairro Pedra 90, ter sido procurado por vários eleitores que relataram que havia uma pessoa tentando comprar votos para o candidato a vereador Juca do Guaraná pela quantia de R$ 30. Dessa forma, o órgão fiscalizador requer na Justiça Eleitoral, a condenação do representado à pena de multa e cassação do registro ou diploma por captação ilícita de sufrágio (compra de votos).
Na ação, o promotor eleitoral, Antônio Sérgio Cordeiro Piedade afirma que após a abordagem, foi encontrado com Luiz Barbosa, vários santinhos do referido candidato seu irmão. Além disso, foi encontrada, em seu poder, a quantia de R$ 900 divididas em notas de R$ 10 e R$ 20. “Dessa forma, observa-se a presença de prova inequívoca da compra de votos em favor do candidato eleito Juca do Guaraná, perpetrado pelo seu irmão Luis Barbosa‘, disse o promotor.
O promotor explicou que no artigo 41-A da Lei das Eleições constitui captação ilícita de sufrágio, o candidato que “doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia da eleição”.
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