Após ser liberada pela Polícia Federal em Mato Grosso, Ledinalva da Silva Santos, irmã do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, negou ter cometido qualquer crime eleitoral. Ela tem 56 anos e foi detida na tarde deste domingo (7) por supostamente estar fazendo boca de urna em um colégio de Cuiabá. Ela era candidata a vereadora e obteve 188 votos.
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), a polícia recebeu denúncia de que ela fazia boca de urna, por volta das 14h (horário de MT), na Escola Municipal Marechal Cândido Rondon.
“Como houve essa denúncia, eles revistaram o meu carro”, afirmou Ledinalva. Durante a abordagem, os agentes da Polícia Federal encontraram santinhos e materiais de campanha no carro da candidata.
Mesmo com o material encontrado dentro do veículo, Ledinalva afirmou que a quantidade de panfletos era pequena e que os panfletos não estavam sendo distribuídos. “O que aconteceu foi que minha amiga tinha deixado uma caixinha de material que tinha sobrado na casa dela. Era para vir devolver”, explicou.
Conforme o TRE, a candidata prestou esclarecimentos aos juízes eleitorais e foi liberada em seguida. Ledinalva é servidora pública e trabalha na Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano de Cuiabá.
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