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Politica MT
Terça - 07 de Outubro de 2014 às 13:37

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Wellington Fagundes (PR) foi eleito senador com mais de 640 mil votos em 2014. Pela primeira vez depois de muitos anos, a população não elegeu o governador e o senador da mesma chapa. Fagundes estava com o petista Lúdio Cabral, derrotado no 1º turno por Pedro Taques (PDT). Com o fim da eleição a expectativa agora fica por conta do posicionamento a ser adotado pelo republicano e pelo seu partido, que elegeu a maior bancada da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (AL-MT), com 5 deputados.

Na manhã de hoje (07), em entrevista ao programa Chamada Geral, da Mega FM, ancorado por Lino Rossi com comentários de Ricarte de Freitas e Vinícius de Carvalho, o senador eleito avaliou que o tom agressivo da campanha eleitoral pode atrapalhar uma eventual aproximação entre o governador eleito e os republicanos.

“Eu sempre disse sou político de construção, não de oposição. Nós queremos ajudar muito Mato Grosso a crescer, a desenvolver, mas isso não significa que vamos participar do governo. A campanha do Pedro teve um tom policialesco, tanto é que o meu adversário se posicionavam totalmente diferente do perfil dele”, ponderou Fagundes.

O republicano lembrou que Taques criticou efusivamente os repasses do governo por excesso de arrecadação à Assembleia Legislativa, que tem como 1º secretário, responsável pelas finanças da Casa de Leis, o deputado mais votado da eleição, Mauro Savi (PR). Será que agora ele vai realmente falar sobre as transferências, para todos os poderes?”, cutucou Wellington.

A coligação de Taques elegeu 11 deputados estaduais em um universo de 24 cadeiras. As maiores bancadas ficaram na mão da oposição a Pedro, com o PR e o PSD, do deputado estadual e atual presidente do poder, José Riva, que fez 4 deputados, dentre eles Janaína Riva, sua filha. Nos bastidores, comenta-se que Taques possa aglutinar o PR, revertendo a posição de minoria imposta pelas urnas, passando a ter 16 deputados na base aliada.

Fagundes garante que o PR ainda não foi procurado e disse que o momento é de trabalhar para a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), com quem se reúne na tarde desta terça-feira, em Brasília.

“Pelo menos nós não fomos procurados. Vamos trabalhar agora para a presidenta Dilma no segundo turno. Acho pouco provável esse entendimento, já que nós vamos defender a Dilma, nossa atenção vai estar voltada para isso, e, o Pedro deve caminhar do outro lado”, pontuou o ainda deputado federal. 





Fonte: Olhar Direto

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