Cartório Eleitoral prevê tranquilidade e mais rapidez no segundo turno das Eleições em Tangará

O processo eleitoral realizado no último domingo foi considerado tranquilo pelo Cartório Eleitoral de Tangará da Serra.

De acordo com o chefe do órgão, Gustavo Ronco, na oportunidade houve apenas uma prisão por boca de urna. Uma das mais de 200 urnas também apresentou problema e a seção precisou ser iniciada após o horário previsto. “A tranquilidade foi o tom das eleições em Tangará no primeiro turno”, destacou.

E por falar nisso, ele adiantou que a expectativa para o segundo turno de votação é que o processo seja também tranquilo, porém mais rápido. De acordo com ele, a parte logística e preparativa serão as mesmas do primeiro turno. “Acreditamos que teremos menos filas, porque será apenas um voto e a confirmação. No primeiro turno registramos problemas devido a extensas filas, tendo em vista que eram muitos candidatos, mas essa eleição será ainda mais tranquila”, comentou.

Ronco aproveitou para esclarecer que aquele eleitor que não votou no primeiro turno poderá votar normalmente no segundo. No entanto, após as eleições ele deve procurar o Cartório Eleitoral para regularizar a situação relativa ao primeiro turno, pagando multa ou fazendo a justificativa.

ELEITORA QUE NÃO CONSEGUIU VOTAR – A situação da eleitora Rosangela Porfírio que não conseguiu votar no domingo, porque seu voto já havia sido registrado na cidade Poconé está sendo apurada pela Justiça Eleitoral.

Os documentos pessoais da secretária foram utilizados para votação. O número do RG, que constava o nome do pai e da mãe, era o mesmo de Rosangela. A única inscrição que não conferiu era a do CPF. Quem votou na seção da cidade de Poconé utilizou o sistema de Biometria [impressão digital].

Segundo o chefe do Cartório, foi feito contato com a eleitora e recolhido o termo de declaração. “O fato será investigado para apurar o que o aconteceu, verificaremos também a ATA da seção eleitoral dessa eleitora”, salientou Ronco, frisando que posteriormente os dados serão repassados ao juiz eleitoral e se for necessário terá intervenção da Corregedoria Regional Eleitoral para iniciar a investigação e levantar um possível dado lançado errado no sistema.

Ronco destacou que tenha ocorrido uma fraude, sinalizando a hipótese para um erro do sistema de votação. “Tivemos, por exemplo, a situação do erro de gráfica, oportunidade que o eleitor não tinha seu nome no caderno de votação, mas ele estava habilitado e votou normalmente. Erros acontecem e em um universo de 65 mil eleitores de Tangará tivemos apenas esse caso pontual. Estamos tomando as providências para que seja investigado e informado ao Ministério Público, Justiça Eleitoral e Tribunal Regional Eleitoral (TRE)”, ressaltou.