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Educação/Vestibular
Terça - 31 de Janeiro de 2017 às 12:11
Por: Wesley Santiago/Olhar Direto

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A estudante de Cuiabá, Julia Azevedo Miranda, de 18 anos, conseguiu não só o que a maioria dos estudantes almeja, que é sair do 3º ano direto para a faculdade, mas também ser a candidata com a maior nota no curso de Direito da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O segredo, segundo ela, é tentar relaxar e prestar atenção na aula: “Não deixe de fazer o que eu gosto”.

“Me disseram que foi a melhor nota de Direito da UFMT, fiquei muito feliz. Consegui a média de 825 e tirei 900 na redação. Chegaram a me dizer que era a melhor nota daqui, mas não sei se é verdade. Eu fazia o terceiro ano e descobri que queria fazer Direito quando comecei a pesquisar este ano, vi que além das oportunidades habituais, posso atuar no ativismo ou quem sabe na política”, explica em entrevista ao Olhar Direto.

Julia conta que até o segundo ano era muito perfeccionista nos estudos: “No ano passado, tentei relaxar, porque sou muito ansiosa. Vi muita gente estudando bastante e que na hora não conseguiu fazer a prova direito. Tentei fazer uma rotina mais tranquila, parei de ler romance e comecei a ler livros instrutivos e ver filmes. Não deixei de fazer as coisas que gosto”, conta ela, que também toca bateria para relaxar.

Estudante do Colégio Maxi, ela ressalta que os professores foram muito importantes para conseguir o resultado esperado: “Os professores de lá são sensacionais. Eles sabem o que vai cair, dizem para nós que vamos ouvir as vozes deles quando lermos as questões e é exatamente isto que acontece”

“No colégio, você tem todas as oportunidades para ir bem. Mas tem que querer, encontrar o que eles querem te dar. Vejo pessoas que estão lá só de corpo e deste jeito não tem como absorver nada. Precisa de estudo em casa, fazer vários simulados de provas. É preciso aplicação, mas nunca demais”, revela a jovem.

Agora, Júlia ainda aguarda o resultado do vestibular que fez na Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), em São Paulo (SP): “Se eu for aprovada lá, vou para ver como será a adaptação, já que as aulas iniciam em março. Se não der certo, eu volto para Cuiabá e faço na UFMT, onde terá início em junho”.

Nota mil

A estudante mato-grossense, Thais Fonseca Lopes de Oliveira, de 17 anos, é um dos 77 estudantes do país que conseguiram tirar a nota máxima na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016. Além dela, o rondonopolitano Sérgio Chociay, da mesma idade, também atingiu a pontuação máxima.

O tema da redação do último Enem foi "Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”. Segundo o Ministério da Educação, este ano o número de alunos com nota mil caiu em relação às edições superiores. Em 2014, o número de estudantes que tiraram a nota máxima foi de 250. Já em 2015, 104 alunos alcançaram a pontuação.





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