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Segunda - 12 de Fevereiro de 2018 às 12:37
Por: Camila Ribeiro/Midia News

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O ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, que cobrou explicação de seu sucessor
O ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, que cobrou explicação de seu sucessor

O ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), criticou o fato de o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) ainda não ter dado explicações sobre o vídeo em que aparece recebendo maços de dinheiro no Palácio Paiaguás, mesmo passados seis meses desde que as imagens foram divulgadas.

A gravação consta na delação premiada do ex-governador Silval Barbosa, que confessou uma série de crimes cometidos em sua administração. Conforme Silval, o dinheiro entregue a Emanuel, à época deputado estadual, era uma espécie de “mensalinho” pago em troca de apoio à sua gestão.

Até o momento, Emanuel afirma que seus advogados tratam do assunto na Justiça e que as imagens fazem parte de “outro contexto” que não o recebimento de propina.

“As cenas são fortes e falam por si só. O prefeito já foi questionado, tendo a oportunidade de explicar, e ele disse que explicaria depois, depois, depois. Se não fosse verdade, se não é verdade, ele teria que vir rapidamente a público se explicar”, disse Mauro.

Mauro lembrou, inclusive, que o atual prefeito é alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Vereadores.

Ao menos por ora, Emanuel disse que ainda avalia se irá depor à CPI, quando for convidado.

“Ele já teve oportunidade de se explicar, está tendo oportunidade com essa CPI. Eu, como cidadão cuiabano, gostaria que ele se explicasse. Senão, fica realmente uma mancha. Se o Emanuel é inocente, no outro dia teria que publicamente se explicar”, completou Mauro.

“Essa é uma das imagens que mais circularam nos grandes veículos do País, está marcada na cabeça da população e prejudica muito a imagem de um homem público”, disse.

“Vítima”

Ao comentar o episódio, o ex-prefeito lembrou de fatos ocorridos em 2014, à época em que ele ainda estava a frente do Alencastro.

À época, sua residência e seu gabinete foram alvos de mandados de busca e apreensão relativos à Operação Ararath, da Polícia Federal.

“Em 2014, fui vítima de uma investigação do MPE. No dia seguinte eu estava xingando o ministro Dias Toffoli, de tão irritado que fiquei quando entendi o engano que estava ocorrendo. Admito até que exagerei na reação, mas eu tinha absoluta convicção de que não tinha feito nada daquilo que pairava”, afirmou.

Em julho do ano passado, o juiz da 5ª Vara Federal em Mato Grosso, Jefferson Schneider, determinou o arquivamento do inquérito policial contra Mendes, por falta de provas.

O magistrado também anulou a busca e apreensão feita pela PF, em maio de 2014.





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