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Cidades/Geral
Sexta - 19 de Junho de 2020 às 12:14
Por: Soraya Ludmila Medeiros/Especial Repórter News

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A Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde (SBRAFH) realizou uma pesquisa com 731 farmacêuticos, envolvidos diretamente na assistência prestada pelos hospitais e demais serviços de saúde.

O levantamento foi realizado no atual cenário brasileiro e mostra o desabastecimento de alguns medicamentos e produtos para a saúde em hospitais brasileiros nesse período de pandemia.

Durante a pesquisa foi apontada que as maiores dificuldades de abastecimento envolvem medicamentos para sedação (64%), seguido de bloqueio neuromuscular (59%) e analgesia (37%). Quanto aos produtos para a saúde, os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) foram predominantes (60%), seguidos de dispositivos médicos necessários ao suporte para ventilação mecânica em 37%.

O presidente da Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde (SBRAFH) Regional Mato Grosso, Pedro Arantes explica que o cenário de desabastecimentos nas unidades hospitalares estão no Brasil inteiro e que em Mato Grosso já começaram a faltar alguns medicamentos essenciais. "Desde que medicamentos como hidroxicloroquina e cloroquina passaram a ser estudados e testados para o tratamento da Covid-19, farmácias e unidades hospitalares do País começaram a registrar a falta da medicação".

Pedro relata que os profissionais estão se deparando com muitas dificuldades na aquisição de medicamentos essenciais para Terapia Intensiva. "As drogas vasoativas principalmente, estão em falta no mercado devido o aumento significativo dessa demanda. É uma realidade totalmente diferente do que havíamos vivido até agora", alerta o presidente.

Ainda durante a pesquisa a Sbrafh procurou saber se as unidades de saúde estariam abastecidas e/ou estruturadas de maneira a conseguir dar continuidade à prestação de serviços pelos próximos três meses, com regularidade de suprimentos, e 65% informou que a instituição não dispõe desta perspectiva no momento.

Pedro informa que em virtude desta alta demanda, a indústria não tem conseguido produzir de maneira rápida para atender nossas necessidades. Hospitais referências no atendimento à Covid-19 acabam passando por desabastecimento dos medicamentos, visto que o protocolo de atendimento é o mesmo.

"Com o aumento de pacientes contaminados, consequentemente houve aumento do número de pacientes internados em UTI necessitando ventilação, e isto trouxe uma necessidade maior de sedoanalgésicos e bloqueadores neuromusculares. Sem alguns desses medicamentos, a ventilação mecânica não pode ser feita de maneira adequada, trazendo risco de óbito aos pacientes intubados", diz o farmacêutico.A Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde (SBRAFH) realizou uma pesquisa com 731 farmacêuticos, envolvidos diretamente na assistência prestada pelos hospitais e demais serviços de saúde.

O levantamento foi realizado no atual cenário brasileiro e mostra o desabastecimento de alguns medicamentos e produtos para a saúde em hospitais brasileiros nesse período de pandemia.

Durante a pesquisa foi apontada que as maiores dificuldades de abastecimento envolvem medicamentos para sedação (64%), seguido de bloqueio neuromuscular (59%) e analgesia (37%). Quanto aos produtos para a saúde, os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) foram predominantes (60%), seguidos de dispositivos médicos necessários ao suporte para ventilação mecânica em 37%.

O presidente da Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde (SBRAFH) Regional Mato Grosso, Pedro Arantes explica que o cenário de desabastecimentos nas unidades hospitalares estão no Brasil inteiro e que em Mato Grosso já começaram a faltar alguns medicamentos essenciais. "Desde que medicamentos como hidroxicloroquina e cloroquina passaram a ser estudados e testados para o tratamento da Covid-19, farmácias e unidades hospitalares do País começaram a registrar a falta da medicação".

Pedro relata que os profissionais estão se deparando com muitas dificuldades na aquisição de medicamentos essenciais para Terapia Intensiva. "As drogas vasoativas principalmente, estão em falta no mercado devido o aumento significativo dessa demanda. É uma realidade totalmente diferente do que havíamos vivido até agora", alerta o presidente.

Ainda durante a pesquisa a Sbrafh procurou saber se as unidades de saúde estariam abastecidas e/ou estruturadas de maneira a conseguir dar continuidade à prestação de serviços pelos próximos três meses, com regularidade de suprimentos, e 65% informou que a instituição não dispõe desta perspectiva no momento.

Pedro informa que em virtude desta alta demanda, a indústria não tem conseguido produzir de maneira rápida para atender nossas necessidades. Hospitais referências no atendimento à Covid-19 acabam passando por desabastecimento dos medicamentos, visto que o protocolo de atendimento é o mesmo.

"Com o aumento de pacientes contaminados, consequentemente houve aumento do número de pacientes internados em UTI necessitando ventilação, e isto trouxe uma necessidade maior de sedoanalgésicos e bloqueadores neuromusculares. Sem alguns desses medicamentos, a ventilação mecânica não pode ser feita de maneira adequada, trazendo risco de óbito aos pacientes intubados", diz o farmacêutico.





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