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Judiciário e Ministério Público
Quinta - 05 de Agosto de 2021 às 11:36
Por: Thaiza Assunção/Mídia News

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O ex-comendador João Arcanjo Ribeiro, que teve recurso negado pelo TJ
O ex-comendador João Arcanjo Ribeiro, que teve recurso negado pelo TJ

A 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou recurso do ex-comendador João Arcanjo Ribeiro e manteve a ação penal em que ele é réu pelos crimes de lavagem de dinheiro, peculato e associação criminosa. A decisão foi publicada na quarta-feira (4).

A ação é oriunda da Operação Arca de Noé, que apurou um esquema de desvio de milhões de reais da Assembleia Legislativa entre os anos de 1999 e 2002.

O processo contra Arcanjo foi desmembrado dos demais acusados e se manteve suspenso até 2019, quando foi autorizada a extensão da extradição do mesmo pelas autoridades Uruguaias, onde Arcanjo foi preso em 2003.

No recurso, a defesa do ex-comendador alegou ausência do contraditório e da ampla defesa na extradição do processo para a Justiça brasileira.

Ausente a demonstração de violação à ampla defesa e ao contraditório, impõe-se o desprovimento do recurso

Em seu voto, o relator do recurso, desembargador Paulo da Cunha, afirmou que o pedido de extensão se deu de forma regular.

"A hipótese dos autos diz respeito à extradição ativa, requerida pelo Ministério da Justiça do Brasil ao Governo Uruguaio, que analisou e deferiu o pedido de extradição, bem como a sua extensão evidenciada a regularidade do pedido de extensão da extradição e ausente a demonstração de violação à ampla defesa e ao contraditório, impõe-se o desprovimento do recurso”, diz trecho do voto.

O voto do relator foi acompanhado pela unanimidade.

Arca de Noé

Já foram condenados pelo caso os ex-deputados José Riva e Humberto Melo Bosaipo, o ex-chefe de gabinete Geraldo Lauro e Guilherme da Costa Garcia, Nivaldo de Araujo, Nilson Roberto Teixeira, Joel Quirino Pereira, José Quirino Pereira e João.

Segundo investigações, o grupo promovia desvio de recursos na Assembleia Legislativa (ALMT) e os cheques pagos à empresas de fachada eram trocados na empresa Confiança Factorin, da qual Arcanjo é dono, e o dinheiro era dividido entre os membros do esquema.





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