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Saúde
Quarta - 10 de Novembro de 2021 às 10:20
Por: Fernanda Nazário | SES-MT

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A hanseníase tem cura e o diagnóstico e tratamento precoces, ofertados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), impedem o acometimento de incapacitações físicas

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), por meio do projeto Telessaúde MT em parceria com as Coordenadorias de Atenção às Doenças Crônicas e de Promoção e Humanização da Saúde, realizará, nesta quinta-feira (11.11), às 15h, uma web aula sobre o Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs) no cuidado em hanseníase. A proposta é capacitar profissionais e estudantes da área da saúde pública e privada para aprimorar a assistência prestada à população.

Os interessados em participar da aula podem acessar o canal do Tele Educa MT no YouTube 15 minutos antes do início da respectiva transmissão e se inscreverem gratuitamente.

Ficarão à frente da web aula a bióloga Maria Suely Sampaio, especialista em acupuntura e políticas públicas em gestão ambiental, e os servidores da SES Gonçalo Gomes Souza, enfermeiro especialista em gestão em saúde e vigilância em saúde ambiental, e Janaína Ribeiro Souza, farmacêutica mestre em ciências da saúde.

Telessaúde MT

Sobre hanseníase

A hanseníase é uma doença crônica, transmissível mediante contato próximo e prolongado, preferencialmente no ambiente domiciliar. Ela é uma doença que tem cura e o diagnóstico e tratamento precoces, ofertados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), impedem o acometimento de incapacitações físicas.

A coordenadora de Atenção às Doenças Crônicas da SES, Ana Carolina Machado Landgraf, explica que as PICs foram reconhecidas e incorporadas pelo SUS contribuindo para o cuidado à pessoa com hanseníase, acolhendo-a em sua totalidade.

“Por meio dessas práticas nós ampliamos a proposta terapêutica tradicional - centrada em medicamentos específicos contra a doença - para uma abordagem terapêutica integradora, que complemente esse tratamento, incorporando outros aspectos como a aceitação da doença, o bem-estar, a busca pela melhora dos quadros dolorosos, da ansiedade, da angústia e de outros sentimentos que a pessoa porventura possa apresentar no decorrer do tratamento”, ressalta Ana Carolina.

As PICs envolvem estudos baseados em ciência milenar, que se utilizam de recursos terapêuticos cuja aplicação no SUS vem trazendo resultados promissores em casos de depressão, hipertensão entre outros.

Dentre as possibilidades de terapia via SUS, estão: apiterapia, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozonioterapia e terapia de florais.

“O desafio atual é alocar conhecimentos e recursos terapêuticos e direcioná-los para o cuidado em hanseníase de modo a contribuir com a qualidade de vida do paciente durante o tratamento e após a alta por cura para que possamos, assim, assegurar a redução da alta carga da doença uma vez que traz impactos nas dimensões do corpo físico, mental das pessoas acometidas pela hanseníase e seus familiares”, conclui a gestora.





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