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Saúde
Terça - 30 de Novembro de 2021 às 17:15
Por: G1

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O Instituto Adolfo Lutz confirmou nesta terça-feira (30) dois resultados positivos para a variante ômicron (B.1.1.529) do coronavírus no Brasil. O sequenciamento genético que apontou a variante nos testes de dois passageiros vindos da África do Sul foi feito pelo hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Um terceiro caso suspeito, de um passageiro que veio da Etiópia e desembarcou em Guarulhos, ainda está sob investigação pelo Lutz .


Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, os dois casos confirmados são de um homem de 41 anos e uma mulher de 37, provenientes da África do Sul. Ambos tiveram resultado positivo em exames de PCR coletados no laboratório do Einstein instalado no Aeroporto Internacional de Guarulhos no dia 25 de novembro.

Os dois apresentavam sintomas leves na ocasião. Diante do diagnóstico positivo, o casal foi orientado a permanecer em isolamento domiciliar. Ainda segundo a pasta estadual, ambos estão sob monitoramento das Vigilâncias estadual e municipal de São Paulo, juntamente com seus familiares.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o casal desembarcou em São Paulo, vindo da África do Sul, no dia 23 de novembro. Eles possuíam comprovantes de PCR negativo. Mas, como se preparavam para retornar ao país africano, realizaram novo exame no dia 25, quando ambos testaram positivo.

"Diante dos resultados positivos, o laboratório Albert Einstein adotou a iniciativa de realizar o sequenciamento genético das amostras. O laboratório notificou a Anvisa sobre os resultados positivos dos testes e sobre o início dos procedimentos para sequenciamento genético no dia 29/11 e, na data de hoje, 30/11, informou que, em análises prévias, foi identificada a variante Ômicron do Sars-Cov-2", diz nota Anvisa.

A responsabilidade no monitoramento nos aeroportos é da Anvisa e, até o momento, o governo federal não exige comprovante de vacinação contra Covid-19 de viajantes estrangeiros para entrada no país, apenas um teste negativo de PCR e um atestado de saúde.

A Anvisa afirma que oficiou o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde estadual e municipal de São Paulo para adoção das medidas pertinentes.





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