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Saúde
Segunda - 28 de Novembro de 2022 às 06:30
Por: Joanice de Deus/Diário de Cuiabá

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Prevenção ao câncer da próstata: todo homem deve ter o hábito de ir ao médico anualmente
Prevenção ao câncer da próstata: todo homem deve ter o hábito de ir ao médico anualmente

Em Mato Grosso, são esperados 8.650 novos casos de câncer por ano, entre 2023 e 2025.

Dessa forma, mais de 25,9 mil pessoas residentes no Estado serão diagnosticadas com um novo tumor no próximo triênio.

As informações são da publicação Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, lançada na quarta-feira (23), pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Rio de Janeiro (RJ).

O lançamento fez parte da programação do Dia Nacional de Combate ao Câncer, comemorado neste 27 de novembro.

Em Cuiabá, são estimados 1.860 novos casos para cada ano no mesmo período, sendo uma taxa bruta de 280,91 por 100 mil habitantes.

Em nível estadual, a incidência é de 237,21 por 100 mil pessoas.

Ao todo, foram estimadas as ocorrências para os 21 tipos de tumor mais incidentes, dois a mais do que na publicação anterior, com a inclusão dos de pâncreas e de fígado.

Segundo o Inca, o levantamento é a principal ferramenta de planejamento e gestão na área oncológica no Brasil, fornecendo informações fundamentais para a definição de políticas públicas.

Do total de casos previstos no território mato-grossense, 4.280 deverão ocorrer em homens, o que representa uma taxa bruta de 232,09 casos/100 mil indivíduos e outros 4.370 casos em mulheres, com incidência de 242,44/100 mil.

Entre o público do sexo masculino, o mais incidente deverá ser o tumor na próstata e, entre o grupo feminino, o da mama.

No Estado, conforme o estudo, são estimadas 1.020 neoplasias na próstata e 1.040 tumores da mama feminina.

No país, são previstos 704 mil novos de câncer para cada ano do triênio, com destaque para as regiões sul e sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência. Ainda em nível nacional, a pesquisa aponta que o tumor maligno mais incidente é o de pele não melanoma (31,3% do total de casos), seguido pelos de mama feminina (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).

Em homens, o câncer de próstata segue sendo predominante em todas as regiões, totalizando 72 mil casos novos estimados a cada ano do próximo triênio, atrás apenas do câncer de pele não melanoma.

“Nas regiões de maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), os tumores malignos de cólon e reto ocupam a segunda ou a terceira posição, sendo que, nas de menor IDH, o câncer de estômago é o segundo ou o terceiro mais frequente entre a população masculina”, revela.

Já nas mulheres, o câncer de mama é o mais incidente (depois do de pele não melanoma), com 74 mil casos novos previstos por ano até 2025.

Nas regiões mais desenvolvidas, em seguida vem o câncer colorretal, mas, nas de menor IDH, o câncer do colo do útero ocupa esta posição.

Para a coordenadora de Prevenção e Vigilância (Conprev) do Inca, Liz Maria de Almeida, a entrega dos dados à sociedade é momento também para se pensar estratégias mais amplas de combate ao câncer.

“Hoje, por exemplo, quando a gente diz ‘olha, nós temos que combater o sedentarismo’, precisamos avaliar se as pessoas têm locais em sua região para caminhar, para andar de bicicleta ou para fazer qualquer outro tipo de exercício”, disse por meio da assessoria de imprensa. “Se a gente está falando do combater a obesidade, tem que ver como estamos discutindo com as populações locais os padrões de alimentação”, completa.

Também a expectativa é de as informações sirvam de subsídios não apenas para gestores, mas à conscientização de toda a população para a adoção de boas práticas de controle do câncer.

“E que seja um estímulo a pesquisadores, profissionais de Saúde e gestores, comunicadores e para toda a sociedade”, reforçou Ana Cristina Pinho, diretora-geral do Inca.





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