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Educação/Vestibular
Quinta - 19 de Julho de 2012 às 19:57

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Assessoria
Greve na federal deve continuar por tempo indeterminado
Greve na federal deve continuar por tempo indeterminado

Por unanimidade, os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) rejeitaram, em assembleia geral realizada nesta quinta-feira (19) em Cuiabá, a proposta feita pelo governo federal e decidiram manter o movimento grevista por tempo indeterminado. Os servidores estão em greve desde o dia 17 de maio deste ano deixando 19.385 acadêmicos sem aula.

De acordo com a Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), os cerca de 120 servidores que participaram da reunião discordaram da proposta. O sindicato disse que a proposta não contempla todos os membros da categoria, uma vez que o plano prevê um reajuste salarial escalonado e diferenciado até 2015. Segundo o sindicato, o reajuste proposto seria diferenciado entre as várias graduações de professores.

A categoria de educadores não concorda, por exemplo, que o maior reajuste seja dado aos doutores titulares, que receberiam 39,53% de aumento. No entanto, para os professores, o governo desconsiderou a inflação que será acumulada nos próximos três anos, atualmente prevista pela categoria em 32%. Sendo assim, conforme a Adufmat, ao final do escalonamento, os titulares doutores teriam ajuste real de 7,49%, de acordo com o sindicato. E os outros níveis de professores - auxiliar, adjunto, assistente e associado - teriam perdas salariais.

“O governo ainda não estão dialogando abertamente com a categoria”, declarou Maurélio Menezes, membro do comando local de greve. Para o sindicalista, a maior indignação com o governo federal é em relação a falta de clareza na negociação com os professores.

Ainda de acordo com Menezes, a categoria também denuncia que a proposta pode ser considerada inconstitucional. Isso porque, na opinião do professor, ela fere a isonomia universitária e também a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) que estabelece 8h em sala de aula. Menezes explica que a proposta do governo sugere em 12h de trabalho. Mas os professores advertem que, muito tempo em sala de aula, gera uma redução no número de projetos de pesquisa e extensão.

Próximos passos
Segundo informou o sindicato, as 58 universidades federais em greve também estão realizando assembleias gerais para tirar posicionamentos que serão levados ao Comando Nacional de Greve (CNG), que irá construir uma contraproposta a ser colocada na mesa de negociação segunda-feira (23), quando o governo federal volta a receber a categoria.





Fonte: Do G1 MT

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